29 junho 2016

Paludismo e outras doenças tropicais




Avaliação de risco






Nos países palúdicos as zonas de transmissão da doença podem ter uma distribuição desigual, dependendo de factores ambientais, como a temperatura, a altitude, a vegetação, assim como da estação do ano.





 Portanto, não existe transmissão da malária em algumas capitais de países africanos que se encontram a altitudes elevadas, como é o caso de Addis Abeba e de Nairobi, e noutras zonas a transmissão verifica-se apenas durante uma breve estação das chuvas.








Na medida do possível, deve-se obter aconselhamento local e fiável sobre a transmissão do paludismo na zona na altura que vai ocorrer a expedição. Inclusivé estando-se numa zona onde existe transmissão, o risco de se ser picado por um mosquito transmissor de Plasmodium pode oscilar desde menos de uma picadela por ano, até mais de uma picadela por noite.





 A probabilidade de contraír a malária durante uma visita de duas semanas, nas quais não se adoptam medidas preventivas, estima-se entre 0,2% no Quénia e 1% na África Ocidental.





As pessoas especialmente vulneráveis à malária devem considerar seriamente se necessitam ou não de visitar a zona palúdica. Entre estas pessoas estão as mulheres grávidas, as crianças pequenas, os esplenectomizados e qualquer outra pessoa imunocomprometida.






No próximo artigo voltaremos a este tema, até lá...





Boas caminhadas