29 outubro 2014

Padrões climáticos e os iões do ar (7)




Interpretar de maneira inteligente a investigação dos iões no ar

As investigações que foram apresentadas referentes aos desportistas, representam o estado actual de investigações no que se refere aos iões no ar e ao rendimento físico.





Combinados com outros estudos, alguns deles demonstraram melhorias tanto na força como na resistência, enquanto que outros não demonstraram que os iões do ar tenham efeito no rendimento físico, pode-se resumir este campo com a palavra "controverso".





 É provável que a inconsistência seja resultado dos seguintes factores:

a) A concentração de iões no ar (como agente stressante único) deve alcançar um limite crítico antes de ser alterada a homeostase interna e de que os eixos hormonais SA e HPA entrem em jogo.





b) Este limite crítico de iões no ar é desconhecido e provavelmente é diferente para cada pessoa.





c) A resposta de uma pessoa à ionização difere provavelmente de uma a outra época do ano e pode eventualmente variar diariamente, dependendo do número e intensidade dos agentes stressantes vitais, como o sono, a nutrição e todos os demais factores que contribuem para uma boa saúde.





d) É muito dificil projectar e controlar estudos de investigação relativos aos iões do ar.

Tudo isto nos recorda que devemos consultar fontes bem reputadas e examinar a fundo os projectos experimentais antes de fornecer ingénuamente afirmações concretas sobre a ionização do ar, biometeorologia ou climatologia médica.






 Por este motivo, não podemos fazer por enquanto recomendações relativas aos benefícios ergogénicos ou aos efeitos nocivos da ionização do ar. Fazem falta mais estudos para esclarecer este assunto.





 De qualquer modo, as investigações levadas a cabo em Israel e relatórios intrigantes e anedóticos referentes a atletas olímpicos sugerem que futuras investigações ciêntificas e clínicas podem conduzir-nos a métodos escolhidos que optimizem a saúde e o rendimento.





Com este artigo concluimos este tema. No próximo artigo voltaremos com um novo tema, até lá...






Boas caminhadas