13 julho 2016

Paludismo e outras doenças tropicais




Quimioprofilaxia anti-palúdica






Houve um tempo em que medicamentos relativamente inofensivos, tais como a cloroquina (Nivaquine), a pirimetamina (Daraprim) e o proguanil (Pludrine), proporcionavam um elevado grau de protecção contra os insectos causadores do paludismo.





No entanto, o rápido aparecimento de estirpes de P. Falciparum resistentes, tornaram a quimioprofilaxia mito mais difícil.





 Em particular, as estirpes de P. Falciparum resistentes à cloroquina, são as que predominam na maior parte do Trópico, excepto no México, América Central, Canal do Panamá, Haiti, partes da África Ocidental e Médio Oriente. A eficácia da quimioprofilaxia é significativamente reduzida se os viajantes não tomarem regularmente os seus comprimidose e sobretudo, se não os continuarem a tomar durante as quatro semanas seguintes ao regresso.





Quando o viajante sofre de vómitos ou diarreia (diarreia do viajante) a absorção dos medicamentos será dificultada. Ao ser eleito o regime quimioprofilático deve-se ter presente o risco de contrair paludismo perante o risco de sofrer efeitos indesejáveis devido aos medicamentos usados. Isto verifica-se bem no caso da Mefloquina (Lariam), que já deu lugar a incendiários debates.





Ainda que a Mefloquina tenha provavelmente  o dobro da eficácia do que a combinação de Cloroquina e proguanil para prevenir a malária em África, a incidência e gravidade dos seus efeitos indesejáveis, especialmente em mulheres jovens, é maior.






No próximo artigo voltaremos a este tema. Até lá...





Boas caminhadas

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