31 agosto 2016

Paludismo e outras doenças tropicais



Eleição da medicação profilática para diferentes zonas geográficas





Durante o período de gestação é fundamental que as grávidas tomem quimioprofilaxia ou melhor ainda, evitar entrar na zona palúdica. O perigo que representa contrair uma malária falciparum, especialmente durante a gravidez, é enorme.





O perigo de que a criança sofra efeitos secundários devido à medicação anti-palúdica é mínimo, e de qualquer forma, inferior aos benefícios da quimioprofilaxia. Neste caso usa-se a combinação de cloroquina e proguanil. O maloprim e outros medicamentos que utilizam pirimetamina devem ser evitados durante a gravidez e a amamentação devido à possibilidade de se originarem danos no feto e no amamentado respectivamente.





Toda a medicação deve começar ao Domingo antes da partida para uma zona palúdica (a menos que a viagem tenha o seu início na segunda-feira, em cujo caso se começa a medicação no domingo anterior) e continua-se a medicação até passarem quatro semanas do regresso (duas semanas no caso da mefloquina).





Nenhum medicamento anti-palúdico é perfeito. Muita da sua eficiência, depende do facto de se tomar regularmente. Após o regresso, perante qualquer doença, deve-se consultar um médico e mencionar a possibilidade de malária.





 Perante qualquer dúvida deve-se procurar um centro de doenças infecciosas para determinar se existe paludismo ou não. Deve-se levar em conta que se foram tomados anti-palúdicos, pode ser difícil encontrar os parasitas, mesmo quando a pessoa se encontra gravemente doente.






No próximo artigo voltaremos a este tema. Até lá...





Boas caminhadas

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