Bushmaster
Estas são grandes cobras de corpo moderadamente esguia e cabeça muito
mais larga que o pescoço. Têm comprimento médio de 2,10 m a 3,30 m, mas podem
atingir comprimentos superiores aos 3,30 m. São castanho-claras, com um matiz
cor-de-rosa, e têm uma série de manchas escuras, as quais são largas no dorso e
estreitas nos lados. As escamas são extremamente rugosas e levantadas como os
dentes de uma lima.
A bushmaster aparece principalmente nas florestas nas baixas
altitudes. Prefere solo seco e esconde-se, muitas vezes, nos covis dos animais.
Quando no solo da floresta, a sua camuflagem torna-a difícil de localizar. A
cobra pode permanecer imóvel até ser tocada ou pode tentar fugir quando
encurralada. Pode atacar traiçoeiramente – algumas vezes pode até atirar-se
contra um intruso. A cauda vibra quando a cobra está irritada e estas vibrações
entre as folhas secas podem confundi-la com uma cascavel. A bushmaster é uma cobra
selvagem e perigosa, mas raramente é vista. A melhor precaução é usar botas e
não pôr as mãos nos buracos e arbustos rentes ao chão.
Grupo das
cobras-ferro-de-lança
Neste grupo há várias espécies intimamente relacionadas. A
ferro-de-lança e cerca de seis das suas parentes são cinzentas e castanhas ou
avermelhadas, com manchas escuras, as quais são geralmente estreitas no dorso e
largas nos flancos. É moderadamente grossa, com uma cabeça muito mais larga que
o pescoço. A ferro-de-lança tem um comprimento médio de 90 cm a 1,20 m, mas
pode atingir um comprimento de 2,40 m ou 2,70 m. Alguns membros deste grupo são
mais grossos. A ferro-de-lança é também conhecida por “barba-amarela”.
O grupo das cobras-ferro-de-lança está largamente espalhado através das
Américas Central e do Sul. A espécie maior é de cobras terrestres. Algumas das
pequenas, conhecidas por víboras-das-palmeiras, vivem nas árvores,
especialmente na base das folhas das palmeiras. Os tipos maiores deste grupo
são perigosos e aparecem muitas vezes nos canaviais e em volta das residências,
onde caçam ratazanas. Todas elas arqueiam o corpo antes de atacarem.
A cascavel, a bushmaster e o grupo ferro-de-lança são todas
relacionadas com as víboras-mosqueadas. Todas têm dois dentes compridos na mandíbula
superior e mais nenhum dente de dimensões comparáveis às daqueles. Os dois
dentes compridos podem estar cobertos por uma cortina de carne ou dobrados para
trás dentro da boca. Outra característica destas cobras é a presença de uma
fossa profunda entre o olho e a narina.
Cobras-marinhas
A cobra marinha aparece apenas em águas salgadas ou salobras ao longo
da costa do Pacífico, do Golfo da Califórnia ao equador. É por vezes abundante
no Golfo do Panamá. Não aparece no Atlântico. A cobra-marinha das Américas tem
o dorso castanho e preto e a barriga amarela. Estas cobras podem ter um
comprimento médio de 60 cm a 90 cm.
Não há cobras venenosas em nenhuma das ilhas das Caraíbas, excepto na
Martínica, em Santa Lúcia e na Trindade. O Chile e as terras altas dos Andes
acima dos 3.000 m não têm cobras venenosas.
Cobras venenosas do Sueste Asiático
Cobra-capelo
A atitude típica de combate, com a cabeça levantada e o capuz aberto,
é a característica que mais facilmente permite identificar as cobras-capelo. A
espécie mais vulgar, a cobra-capelo-indiana (também conhecida por Naja, ou
Naga), pode atingir 1,80 m de comprimento. A marca de “óculos” no capelo é
típica destas espécies. A marca pode consistir numa só mancha ou duas sem
ponte. As cobras-capelo fazem o capelo quando excitadas, normalmente, mas nem
sempre. A cobra-capelo-real é a maior de todas as cobras venenosas. Tem um
comprimento médio de 3 m a 3,60 m; algumas podem atingir os 5,40 m. Em
proporção ao corpo, o capelo da cobra-capelo-real é mais estreito que o das
outras cobras-capelo.
As cobras-capelo são as mais vulgares cobras venenosas em muitas das
regiões do Sueste asiático. São particularmente numerosas na India, onde,
devido a crenças religiosas, os nativos não as destroem. As cobras-capelo
aparecem com mais frequência em locais rochosos ou em edifícios velhos, onde se
alimentam de ratazanas. As espécies mais vulgares não são particularmente
traiçoeiras. Contudo, a capelo-real pode atacar deliberadamente, especialmente
quando guarda os ovos.
As capelo são cobras lentas. Para atacar levantam sempre a cabeça.
Podem ser mortas com uma vara dura batida segundo um plano paralelo ao solo e
apontada à cabeça ou à parte levantada.
Kraits
A maior parte das kraits têm um listrado brilhante em preto e branco
ou preto e amarelo. Têm uma coluna vertebral rígida, na qual há uma fiada de
escamas largas. A cabeça é pequena e não mais larga que o pescoço. As kraits
têm um comprimento médio de 1,20 m a 1,5 m, mas podem atingir 1,80 m.
A krait vulgar da India desloca-se principalmente durante a noite.
Vive em terrenos abertos, de preferência matagais cerrados, e muitas vezes é
encontrada próxima de povoados e nos caminhos. A krait listrada prefere a selva
fechada. Todas as kraits são muito venenosas. São cobras inofensivas e
normalmente não mordem, a menos que sejam pisadas. Ao contrário da
cobra-capelo, a krait não levanta a cabeça para atacar nem ataca com o corpo
arqueado como a víbora – simplesmente, sacode bruscamente a cabeça de um lado
para o outro e morde.
Víboras
Normalmente, as víboras têm a cabeça mais larga que o pescoço. A
espécie mais vulgar e mais perigosa é a víbora Russel. É grossa e atinge 1,5 m
de comprimento. Têm marcas discretas no dorso, consistindo em três fiadas de
pintas formadas por anéis negros debruados a branco e com o centro avermelhado
ou castanho. A víbora-de-escamas-serradas é outra espécie perigosa. Estas são
cobras pequenas, com cerca de 60 cm de comprimento, geralmente de cor clara com
quadriláteros escuros. As escamas dos flancos são rugosas e algumas vezes em
dente de serra. Quando perturbadas, estas cobras enroscam-se vigorosamente e
emitem um assobio ruidoso.
A víbora de Russel prefere locais abertos e ensolarados, mas pode ser
encontrada em quase toda a parte, excepto na floresta cerrada. Não é
particularmente traiçoeira e não costuma atacar, a menos que seja
consideravelmente irritada. Embora pequena, a víbora-de-escamas-serradas é
traiçoeira e morde com grande presteza; consta que víboras apenas com 30 cm de
comprimento matam. Preferem zonas desérticas ou secas e não aparecem na
floresta cerrada.
Víboras-de-fossa
As víboras-de-fossa podem ser esguias ou grossas. A cabeça é
habitualmente muito mais larga que o pescoço. Estas víboras são vulgarmente
castanhas, com manchas escuras. Alguns tipos são verdes. São assim chamadas por
causa da depressão profunda entre o olho e a narina.
Na India há cerca de uma dúzia de espécies desta cobra. As
víboras-de-fossa aparecem em todos os tipos de terreno e podem ser encontradas
nas árvores ou no chão. As cobras que vivem nas árvores são esguias; as que
vivem no chão são grossas e de corpo pesado. Apenas as maiores são perigosas.
Uma das víboras-de-fossa da China é uma moccasin similar às da América do
Norte; aparece nas zonas rochosas das montanhas remotas do Sul da China. Atinge
um comprimento de 1,35 m, mas não é perigosa, a menos que a irritem. Uma
víbora-de-fossa pequena, com cerca de 45 cm de comprimento, aparece muitas
vezes nas planícies da China oriental. Esta cobra é demasiado pequena para ser
perigosa para um homem calçado.
Cobras-marinhas
Estas cobras têm a cauda achatada em forma de remo e distinguem-se das
enguias pelo facto de terem escamas e as enguias não. As cobras-marinhas variam
enormemente quer quanto à cor, quer quanto à forma. O comprimento médio destas
cobras vai de 1,20 m a 1,5 m, mas por vezes podem atingir os 2,40 m ou mesmo os
3 m.
As cobras-marinhas encontram-se ao longo das costas e na foz de alguns
dos maiores rios. A mordedura destas cobras é perigosa, mas rara. As
cobras-marinhas podem ser vistas, por vezes, em grande número, especialmente
durante a época do cio, mas raramente costumam morder, a menos que lhes mexam.
Não se conhece um só caso de ataque deliberado a um homem dentro de água.
Cobras venenosas da Europa, África e Próximo Oriente
Na Europa, a Oeste de Volga, as víboras são as únicas cobras venenosas
que podem ser encontradas. Não há cobras venenosas na Irlanda nem em
Madagáscar.
Cobras-de-coral
Iguais às cobras da América do Norte.
Cobras-marinhas
Iguais às cobras do Sueste asiático.
Víboras europeias
Estas cobras têm um corpo curto e grosso e uma cabeça larga, a qual é
muito mais larga que o pescoço. Têm, normalmente, uma listra em ziguezague pelo
dorso. A cor pode ser cinzenta, castanho-esverdeada, avermelhada ou amarela. A
víbora europeia tem um comprimento médio de 69 cm. Há oito espécies no
continente europeu. Também são conhecidas por “áspides”.
As víboras aparecem geralmente nas zonas silvestres, particularmente
nas formações rochosas, tais como os Pirinéus, os Apeninos e nos montes
balcânicos, onde podem ser encontradas até aos 1.500 m. Podem ser encontradas
até aos 67º de Latitude na Escandinávia e através da Sibéria. Encostas ensolaradas,
terrenos alagadiços e charnecas, searas e montes de entulho são os seus locais
favoritos para vaguear. Algumas das víboras europeias são agressivas e
selvagens, provocando ocasionalmente algumas mortes.
Víboras africanas
As víboras do Norte de África são similares às da Europa, excepto
quanto à víbora-de-capelo. Esta é uma
cobra grande, acastanhada ou cor de areia, com marcas berrantes, de corpo
pesado e cauda muito curta.
A víbora-de-capelo atinge um comprimento de 1,5 m. A África Central e
a do Sul têm várias espécies adicionais de víboras. Entre as maiores está a
víbora-de-cornos. Encontra-se na África Ocidental, tem cornos no nariz, uma
cabeça muito larga e um corpo grosso coberto de marcas coloridas ao longo do
dorso; atinge um comprimento máximo de 1,20 m. A víbora do Gabão tem um corno
no nariz, uma cabeça larga e um corpo grosso com marcas oblongas no dorso e
manchas triangulares coloridas nos flancos; sabe-se que atinge um comprimento
de 1,80 m. Há um vasto número de víboras africanas, a maior parte delas de
pequeno tamanho.
A víbora-de-capelo prefere as florestas abertas ou os relvados
próximos dos cursos de água. A víbora-de-cornos encontra-se nos ou próximo dos
cursos de água. A víbora do Gabão vive nas florestas densas. A mordedura de
qualquer uma destas cobras é extremamente perigosa. Contudo não são agressivas
nem inclinadas a morder. As víboras mais pequenas, que se encontram nos
territórios arenosos, nas matas abertas, nos capinzais ou nas florestas
fechadas, são mais provavelmente agressivas e perigosas, a despeito do seu
pequeno tamanho. Uma das espécies mais pequenas enterra-se na areia e pode
atacar à passagem das pessoas. A sua
presença é denunciada por um serpenteado característico na areia.
Cobras-capelo
Há várias variedades de cobras-capelo na África e no Próximo Oriente.
As cobras-capelo desta área podem ser pretas, castanhas, cinzentas ou
amareladas, com ou sem marcas. As cobras-capelo atingem, por vezes, 1,80 m a
2,10 m. Uma espécie, a cobra-capelo-d’água, pode atingir os 2,40 m.
As cobras-capelo da África e do Próximo Oriente podem ser encontradas
em quase todos os habitat. Uma variedade vive na ou próxima da água, outra
trepa às árvores. Algumas das cobras-capelo nesta área são referidas como sendo
agressivas e selvagens. A vulgaríssima cobra-capelo-egipcia do Norte de África
e das regiões adjacentes é muitas vezes encontrada em volta de locais rochosos
e de ruinas.
A distância a que a cobra pode atacar é igual à distância que vai da
cabeça levantada ao chão. Algumas cobras-capelo, porém, podem “cuspir” o veneno
a uma distância de 3 m a 3,60 m.
Este veneno é inofensivo, a menos que atinja os olhos, pois neste caso
pode provocar cegueira se não forem imediatamente lavados. É particularmente
perigoso escarafunchar nos buracos e nos montes de pedras por causa da
possibilidade de se encontrar uma cobra-cuspideira.
Mambas
Estas cobras são muito delgadas e têm cabeças pequenas. Têm geralmente
uma cor uniforme, negra ou verde, sem manchas ou marcas peculiares. As escamas
são lisas, simétricas e largas. As mambas atingem um comprimento de 3,60 m.
Uma mamba de 2,40 m tem cerca de metade da grossura de um cabo de
vassoura. É difícil identificar as mambas com rigor. Os dentes de uma cobra de
2,40 m têm apenas cerca de 1,5 cm de comprimento, a grossura de um alfinete e
estão quase completamente cobertos de carne.
As mambas encontram-se em toda a África, excepto nas zonas mais a Norte.
A mamba da África do Sul pode ser encontrada desde a Tanzânia, no Leste, até à
África Ocidental, a sul do Congo; há duas mambas – a negra e a verde. A
mamba-verde encontra-se na África Ocidental, desde o Senegal ao Niger.
As mambas vivem nas árvores ou no solo e consta que entram nas casas
procurando ratazanas. São cobras muito rápidas. Podem atacar deliberadamente
durante a época de acasalamento, mas fora dela são bastante tímidas.
A mordedura da mamba é muito perigosa. Como curiosidade o nome de
mamba negra não se deve à cor do corpo, mas sim devido ao facto de possuir o
interior da boca negro.
Cobras venenosas da Austrália, Nova Guiné e Ilhas do Pacífico
Na Austrália, na Nova Guiné, nas Novas Hébridas, nas Carolinas, nas
Salmão e outras ilhas adjacentes, quase todas as cobras são venenosas. Nas
ilhas a leste da Nova Zelândia não há cobras venenosas terrestres.
Cobras-marinhas
Iguais às do Sueste asiático
Trigonocéfalas
Iguais às da América do Norte
Víboras-malhadas
Estas cobras têm um corpo curto, grosso e desgracioso, com uma cabeça
muito mais larga que o pescoço e uma cauda curta e fina. Raramente atingem mais
de 60 cm de comprimento. Podem ser cinzentas, castanhas, cor-de-rosa ou cor de
tijolo, dependendo do arenito da região em que vivem e no qual a camuflagem se
integra perfeitamente. Especialmente nas cobras jovens podem ser observadas
bandas de cor escura por todo o corpo. A víbora-malhada tem escamas rugosas e
um espinho na cauda.
Estas cobras encontram-se em locais arenosos na maior parte da
Austrália e no Sul da Nova Guiné e das Molucas. Dado que a víbora-malhada se
confunde com o solo onde vive, não é provável que seja vista. Embora a cobra
não seja rápida a atacar, pode ser perigosa se irritada ou pisada. O veneno
desta cobra é extremamente poderoso.
Cobras-tigrinas
A cobra-tigrina tem anéis escuros sobre fundo verde-acastanhado,
cinzento, laranja ou castanho. Por vezes, os anéis são indistintos. Tem um
corpo entroncado, com uma cabeça demasiado larga. O seu comprimento médio é de
cerca de 1,20 m a 1,50 m quando adulta, mas pode atingir 1,80 m. A
cobra-tigrina dilata o pescoço quando excitada.
A cobra-tigrina vive em terreno seco, distribuindo-se extensivamente
através da Austrália e da Tasmânia. É um reptil selvagem e perigoso que provoca
mais mortes na Austrália que todas as outras cobras juntas. As cobras-tigrinas
são rápidas a morder, dilatando o pescoço e atacando com um golpe fulminante
tão vigoroso que, por vezes, desloca o corpo da cobra para diante de tal
maneira que parece que a cobra executa um pequeno salto.
Cobras-pardas
São cobras delgadas, de cabeça estreita. Normalmente, atingem um
comprimento de 1,20 m a 1,50 m. Os olhos são grandes. A cor vai de
amarelo-luminoso ao castanho ou cinzento no dorso e branco no ventre. As jovens
são castanho-pálidas e têm um belo desenho em anéis. Há cerca de uma dúzia de
cobras aparentadas com esta, algumas das quais são chamadas “cobras-chicote”. A
despeito do reduzido tamanho da cabeça, o veneno desta cobra é extremamente violento.
A cobra-parda está largamente distribuída na Austrália e aparece
também na Nova Guiné. Não é uma cobra agressiva, a menos que a perturbem.
Arqueia-se para atacar.
Cobras-negras
A cobra-negra é azul-escura no dorso, escarlate-brilhante no ventre e debruada
a preto. As escamas estão dispostas simetricamente e são lisas e acetinadas. O
comprimento médio desta cobra vai de 1,80 m a 2,10 m. O corpo é delgado e a
cabeça estreita. Dilata o pescoço à mínima sensação de alarme.
Esta cobra encontra-se por toda a Austrália, excepto no Norte e na
Tasmânia. Prefere locais alagadiços ou cursos de água. Mergulha e nada bem e
pode permanecer debaixo de água por longos períodos de tempo. Dado que se
mantém imóvel no fundo dos cursos de água, pode ser perigosa para os banhistas.
A cobra-negra não costuma atacar, a menos que a pisem ou a encurralem. Quando
excitada, levanta a cabeça alguns centímetros do chão em plano inclinado e
ataca a partir desta posição. Embora na Austrália haja mais gente mordida pela
cobra-negra que por qualquer outra espécie. O seu veneno é relativamente fraco
e são muito poucas as vítimas mortais da sua mordedura.
Contamos ter elucidado algumas dúvidas relativamente ao tipo de cobras
venenosas existentes pelo mundo. Não esquecer que a melhor forma de evitar ser
mordidos é evitá-las e para que tal suceda é necessário reconhecê-las. No
próximo artigo abordaremos as cobras venenosas existentes em Portugal
Continental.
Boas caminhadas e … cuidado onde colocam os pés.
este tambem ta muito bom.
ResponderEliminarfalta a TAIPAO,mata mais rapido
do que outra qualquer cobra,uma dentada pode matar mais de 100mil ratos e uma unica dentada pode matar 100 homens.(acho que te falta esta)
Obrigado pelo comentário e pela informação João. Lógicamente não poderiamos enumerar todas as cobras venenosas existentes, mas foi uma falha não enumerar a Taipao. è desse tipo de colaboração que necessitamos.
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