20 março 2013

Cobras venenosas de todo o mundo (parte 1)




A pedido de alguns leitores, vamos enumerar as espécies de cobras venenosas existentes pelo mundo. Uma vez que se pode inserir como complemento do último artigo. Lógicamente que não abordaremos todas as espécies, mas sim e apenas as mais importantes.





É inquestionável, que a cobra é um animal temido pela maioria das pessoas, principalmente devido ao bombardeamento negativista sobre este animal que a sociedade em que estamos inseridos nos incute, seja através da leitura, do cinema e até da religião, a cobra sempre está ligada ao mal. A realidade é bem diferente, é um animal que teme o homem, apenas morde quando precisa de se defender, caso contrário prefere fugir. Existem culturas que veneram este animal, que na realidade é fundamental para manter o ecossistema em equilíbrio, pois entre muitas outras vantagens para o Homem,  a sua alimentação baseia-se normalmente em pequenos roedores que são prejudiciais ao ser humano.





A título de curiosidade, à uns poucos anos atrás, uma grande cidade Oriental, tinha um prato de culinária muito procurado e apreciado, que consistia em cobra. A caça à cobra para confeccionar pratos culinários e conseguir responder à grande procura desse “alimento” originou a aniquilação quase total das cobras na região. O Governo e a população tiveram que unir forças na criação de cobras, desta feita não para as comer, mas sim para as soltar nos campos e jardins  de forma a terminar com uma praga enorme de ratos e ratazanas que estavam a transmitir imensas doenças ao ser humano, para além de lhe destruir as colheitas e estragarem os bens. Após soltarem as cobras, e passado pouco tempo, terminou a praga e o ecossistema voltou a ser restabelecido, a cobra passou a ser praticamente venerada por aquele povo.

Dados sobre as cobras

As cobras venenosas devem ser respeitadas e evitadas, mas não devem ser temidas. Os dados que se seguem ajudarão a dissipar muitos dos medos infundados que as pessoas têm das cobras.
A maior parte das cobras não são perigosas. Mesmo muitas das cobras venenosas que não tenham atingido ainda a maturidade são apenas marginalmente perigosas.





Há muitas cobras pequenas, contudo – com o comprimento máximo de cerca de 1,5m – que são muito venenosas desde o nascimento. Algumas das mais comuns são relacionadas abaixo:




Nos trópicos existe grande variedade de cobras venenosas, mas o perigo destas cobras é realmente menor do que o das zonas dos Estados Unidos, infestadas de cascavéis e de moccasines.





Algumas zonas do mundo, tais como a Nova Zelândia, Cuba, Haiti, Jamaica, Porto Rico e as Ilhas da Polinésia, estão livres de cobras terrestres venenosas.
Algumas cobras podem ser agressivas e  atacar sem provocação aparente. A cobra-rei do Sudoeste da Ásia, a bushmaster (a maior cobra venenosa do Novo Mundo – América Tropical . Lachesis Mutus), a cascavel da América do Sul e a mamba da África (muito frequente nos coqueiros, donde ataca os indígenas que pretendem apanhar os cocos), têm sido referenciadas como cobras que, em certas ocasiões, atacam sem provocação aparente. Mas a agressividade é a excepção. Quase todas as cobras são tímidas e dóceis e costumam afastar-se do caminho para evitarem o homem.





As cobras não suportam as condições meteorológicas extremas. Nas regiões temperadas, estão activas dia e noite durante os meses mais quentes. No tempo frio, hibernam ou ficam inactivas. Nas regiões desérticas e semidesérticas, as cobras estão mais activas durante as primeiras horas do dia e procuram a sombra durante o dia. Há muitas cobras que só estão activas durante a noite.
Normalmente, as cobras deslocam-se lentamente, mas podem atacar com rapidez fulminante. Elas não podem ultrapassar um homem a correr e apenas um pequeno número delas podem saltar do chão.





Exagera-se muitas vezes a distância de ataque de uma cobra. Raras vezes é superior a meio comprimento da cobra. Numa cobra de grande envergadura é de cerca de um terço do seu comprimento. Algumas das víboras, contudo, são conhecidas por atacarem de uma distância igual aos seus comprimentos. Algumas cobras podem também atacar de uma distância igual a dois terços dos seus comprimentos, por meio de um movimento de desenrolamento completo dos seus anéis.
É fácil calcular a distância de ataque de uma cobra desde que a parte erguida nunca esteja cirvada em “S”, mas apenas lançada para a frente e para baixo. A distância é vulgarmente de cerca de 30 cm, mas a distância de ataque de uma cobra-rei de 3,60 m pode ser da ordem dos 90 cm.






Grupos gerais de cobras venenosas

Cobras venenosas de dentes compridos

Entre o grupo das cobras muito venenosas estão as víboras da Europa, da Ásia e da África, a cascavel, a trigonocéfalo e a moccasin boca-branca da América do Norte, e a bushmaster, a ferro-de-lança e várias outras espécies da América tropical.
A víbora-verdadeira e a víbora-mosqueada são maioritariamente grossas, com as cabeças chatas. As espécies bem conhecidas de víboras-verdadeiras, encontradas apenas no Velho Mundo, são a víbora Russel da India; a víbora do Cabo, na África do Sul; a víbora-de-capelo, das zonas secas da África e da Arábia, e a víbora do Gabão, da África tropical.





A mordedura de uma cobra deste grupo é muito dolorosa e é seguida de inchaço local, o qual aumenta ao mesmo tempo que o veneno se espalha pelos tecidos.

Cobras venenosas de dentes curtos

Devido aos dentes relativamente curtos das cobras deste grupo, qualquer tecido ligeiro reduz o seu perigo para o homem. O seu veneno é o mais mortal das cobras venenosas. Incluem-se neste grupo a cobra-capelo, a krait (cobra nocturna extremamente venenosa, de pele brilhante anelada e dentes canelados, da Ásia Oriental e Ilhas adjacentes. Pertence à família Elapidae e é conhecida no Indostão por karait) e a cobra-de-coral. Englobam a maior parte das cobras da Austrália e muitas das espécies habitam a Índia, a Malásia, a África e a Nova Guiné.
Há dez ou mais espécies de cobras-capelo, todas elas na África ou na Ásia. Todas elas são mais ou menos capazes de formar um “capuz”. A cobra-rei é a maior das cobras venenosas.





O veneno da cobra-capelo e das suas parentes afecta fundamentalmente os nervos e a mordedura só passa a ser dolorosa algum tempo depois. À medida que o veneno é absorvido pela corrente sanguínea da vítima, vai-se distribuindo rapidamente por todas as partes do corpo.

Cobras marinhas

As cobras marinhas venenosas não aparecem no Atlântico, mas surgem em largo número ao largo das costas do oceano indico e do Sul e Oeste do Pacífico. Aparecem vulgarmente nos rios influenciados pelas marés e próximo das costas, mas podem ser vistas no alto mar.





Normalmente não incomodam os nadadores, pelo que é baixo o perigo de se ser mordido por elas. São identificadas pela forma achatada e verticalmente deprimida das caudas.

As Constritoras

Embora não venenosas, tem interesse mencionar alguns factos a respeito das pitons, boas, anacondas e outras constritoras – cobras que usam a sua poderosa musculatura para asfixiar as suas presas. Algumas delas são cobras enormes, que podem atingir 7,5 metros de comprimento. Estes répteis são tímidos e raramente atacam o homem. As boas vivem na América Tropical e as pitons na África e na Ásia tropicais.





Algumas vezes atacam crianças pequenas, mas não costumam agarrar nada que seja demasiado grande para deglutir. Um homem é demasiado grande até mesmo para a maior das pitons. São lentas a deslocar-se e tímidas, mas, se apanhadas ou encurraladas, estas cobras podem contra-atacar, enrolando-se em torno do atacante. Os seus dentes afiados e o poder de constrição podem torna-las traiçoeiras e perigosas.






Identificação das cobras venenosas

Não há uma característica única que distinga uma cobra venenosa de uma inofensiva excepto a presença de dentes e glândulas de veneno. A ideia de que todas as cobras venenosas têm cabeças lanceoladas ou triangulares ou qualquer outra característica importante aviadora é uma concepção errada e perigosa.
A única forma positiva para identificar cobras venenosas é aprender a conhecer e a reconhecer  as espécies venenosas pela vista nas várias partes do mundo. A capacidade para distinguir uma cobra venenosa de uma inofensiva minimizará o perigo de se ser mordido e ajuda a eliminar o medo.






Acção do veneno das cobras





O veneno da cobra é uma mistura de proteínas que destroem diversos tecidos do corpo, imobilizando ou matando a presa. Os venenos classificam-se normalmente em duas grandes categorias: Neurotóxicos, que são os que afectam o sistema nervoso, ou Hemotóxicos, que afectam o sangue. No entanto todos os venenos contém elementos dos dois tipos, mas normalmente é apenas um deles que predomina.

Acção proteolítica

Caracteriza-se pela destruição das proteínas do organismo. Causa destruição de tecidos (necrose). Decorre da acção citotóxica directa nos tecidos por fracções proteolíticas do veneno. Pode haver iponecrose, mionecrose e lise das das paredes vasculares.






Acção coagulante

Provoca destruição directa ou coagulante do fibrogéneo (proteína que ajuda a coagulação do sangue). Dessa forma origina com que o sangue não coagule. O fibrogéneo deposita-se em microcoágulos principalmente nos pulmões. Assim o restante sangue fica incoagulável devido à falta do fibrogéneo. Sem que necessariamente exista hemorragia, esta surge quando as paredes dos vasos sanguíneos menores forem lesadas pela acção proteica.

Acção neurotóxica

As alterações que provocam, mais comumente são a queda das pálpebras superiores (ptose palpebral), perturbações da visão, diplopia (visão dupla), obnubilação, torpor, sensação de adormecimento ou formigamento na região atingida, sialorreia (salivação abundante), etc. A indificiência respiratória, costuma ser a causa de óbito nestes casos.

Acção hemolítica

A actividade hemolítica (destruição das células vermelhas do sangue). Na prática, essa acção é evidenciada pela eliminação da meta-hemoglobina (elemento do sangue) através da urina, que se apresenta com cor de coca-cola ou de vinho tinto. Este quadro costuma evoluir para insuficiência renal aguda, quando não tratado, sendo a causa principal dos óbitos nestes casos.

Sintomatologia

As manifestações ou sintomas decorrentes da mordedura  de animais venenosos, são proporcionais à quantidade de veneno inoculado. As suas características variam em função do género a que pertence o animal causador da mordedura.








Grupo Botrópico

Veneno de acções proteolítica e coagulante
Todas as serpentes do género Bothrops (família Viperidae) produzem sintomas semelhantes, variando apenas de intensidade, de acordo com a quantidade de veneno inoculado. Há sempre dor no local da picada, com aumento progressivo desta. Seguidamente a região afectada começará inchar gradualmente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas). Posteriormente aparecem bolhas, que inclusive podem conter sangue no seu interior.





 Quando as reacções locais se tornam mais intensas, aparece febre e ocorre frequentemente infecção secundária. Nos casos leves não há vómito, a não ser que a vítima seja muito emotiva. Nos acidentes graves podem ocorrer vómitos incolores, biliosos (amarelo-esverdeados) ou mesmo sanguíneos, seguidos de prostração, sudorese e desmaio. Quando se verifica a inoculação de grandes quantidades de veneno, podem ocorrer hemorragias pelo nariz, gengivas, bordas das unhas, couro cabeludo e também pela urina, que se torna vermelha e turva.

Grupo Crotálico

Veneno de acção neurotóxica e hemofílica. As picadas por cascavel geralmente não provoca dor local que, quando ocorre, não é intensa, pelo que a região afectada permanece normal ou apresenta um pequeno aumento de volume, com sensação de adormecimento ou formigueiro. Após 30 a 60 minutos após a mordedura, surgem dores musculares numa ou em várias partes do corpo, principalmente na zona da nuca, obnubilação, diminuição ou mesmo perda de visão, pálpebras superiores caídas ou semi-fechadas (fácies neurotóxica).





Nesses casos, a vítima sente tonturas, não consegue ver com nitidez, a visão torna-se turva com imagens duplas. Além disso as pálpebras permanecem semi-fechadas, dando uma expressão peculiar à face, chamada de “fácies neurotóxica”. Pode ocorrer ainda a eliminação de meta-hemoglobina pela urina, que se apresenta em volumes reduzidos e com cor de coca-cola ou de vinho tinto. Em determinados casos podem ocorrer vómitos.

Grupo Elapídico

Veneno de acção neurotóxica. As mordeduras provocadas pela cobra coral, geralmente não causam dor ou reacção local. Logo após a picada, surge formigueiro ou adormecimento da região, com irradiação para a raíz do membro afectado. Cerca de 30 a 60 minutos após a mordedura, surge a “fácies neurotóxica”.





Este quadro pode ser acompanhado de salivação grossa, dificuldade em engolir e por vezes de falar (articular palavras). Nos casos mais graves, há risco de vida devido a paralisia respiratória.

Grupo Laquético

As mordeduras provocadas por Lachesis Muta parecem apresentar as mesmas manifestações observadas em casos de mordeduras por serpentes do grupo Botrópico.  Costumam originar também eventuais alterações da visão.






De seguida vamos identificar algumas das cobras mais venenosas por esse mundo fora:


Cobras venenosas da América do Norte

Cascavel

Há cerca de vinte e sete espécies de cobras-cascavéis nos Estados Unidos e no México. Excepto naquelas localidades donde foram exterminadas, há um ou mais tipos em todos os locais.
O chocalho na ponta da cauda é a melhor e mais segura maneira de a identificar. Se o chocalho estiver escondido, o corpo grosso e a cabeça avantajada são bons sinais de perigo.
Algumas cobras cascavéis são pequenas e a sua mordedura não é provável que provoque a morte.





Outras tais como a crótalo (cobra de chocalho cujo nome cientifico é Crotalus adamanteus, reconhece-se pelos desenhos em forma de losango no dorso), podem atingir 2,40 m de comprimento e são muito perigosas. A cor das cobras-de-chocalho varia do cinzento ao negro e pode ter ou não pintas ou manchas.
As cobras-de-chocalho aparecem praticamente em todos os tipos de terreno, mas preferem os espaços abertos e arenosos ou as saliências rochosas. Nem sempre agitam o chocalho como aviso.





Quando surpreendidas, podem atacar primeiro e tocar o chocalho depois. As cobras-de-chocalho costumam, quase sempre, fugir sem combater. O perigo da mordedura depende do tamanho da cobra. Uma cascavel pequena fará adoecer um homem; a mordedura de uma maior (de 90 cm a 1,5m) pode ser fatal.






Moccasin-d’água (Boca branca)

A moccasin-d’água tem um corpo grosso e uma cabeça mais larga que o pescoço. Tem em média 90 cm a 1,20 m, mas pode crescer até 1,80 m. É normalmente castanha-opalescente ou verde-azeitona e marcada com bandas indistintas ou manchas. Estas marcas desaparecem por vezes nas cobras de maiores dimensões. A barriga é amarelada, manchada de pintas mais escuras. As moccasin jovens têm uma coloração vistosa. A boca, quando aberta, é branca.





A moccasin-d’água é confundida muitas vezes com várias outras espécies inofensivas de cobras-d’água, muitas delas muito parecidas na cor e na forma. As cobras não identificadas encontradas na ou perto da água devem ser evitadas.





A moccasin-d’água vive na ou perto da água e é uma boa nadadora. É vista muitas vezes estendida ao sol nos ramos e toros ao longo dos cursos de água lentos, reentrâncias e pântanos. A cobra costuma normalmente retirar-se quando perturbada, mas pode ficar no seu terreno de boca aberta numa atitude de ameaça. Por esta razão, é por vezes chamada “boca branca”, “basbaque” ou “alçapão”. O veneno da moccasin-d’água é muito violento e a mordedura de uma moccasin grande é muitas vezes fatal.


Trigonocéfalo (moccasin-das-terras-altas)

É uma cobra de corpo grosso, com uma cabeça mais larga que o pescoço. Atinge o comprimento médio de 1,35 m. A cor é normalmente castanho-pálida, com numerosas listras mais escuras estreitando na linha média do dorso. As marcas podem ser poucas e discretas nas cobras maiores. A cabeça é vermelho-cobre. A barriga tem geralmente uma cor clara um tanto ou quanto sarapintada.





Nas zonas nórdicas, a trigonocéfalo aparece nas florestas cerradas. No Sul pode ser encontrada quase por todo o lado nos campos e nos bosques. Prefere terreno seco e elevado. Estas cobras são bastante tímidas. Habitualmente, mantêm-se escondidas e procuram fugir quando descobertas. Quando encurraladas, podem fazer vibrar a cauda e produzir um zumbido audível na vegetação. As mordeduras da trigonocéfalo são raras e não são particularmente perigosas para os adultos. Apenas se conhece um número reduzido de casos fatais. A trigonocéfalo também é conhecida como “moccasin-das-terras-altas”, “cabeça de cepo”, “víbora sorna” ou “cobra-piloto”.






Cobras de coral

Estas cobras fazem parte da família das cobras-de-capelo. Têm as barrigas vermelhas ou cor-de-rosa e no dorso faixas vistosamente coloridas. Há três ou quatro tipos de cobras-de-coral, com um comprimento médio geralmente inferior a 60 cm. Há uma espécie que pode atingir cerca de 1,20 m de comprimento.





As cobras-de-coral aparecem apenas nas zonas subtropicais da América do Norte – Sul da Flórida e partes do México - , preferindo viver perto dos pântanos e dos lameiros das terras baixas.
Quando a cobra-de-coral de dentes curtos ataca, precisa literalmente de “mastigar” através da pele, o que faz que lhe seja virtualmente impossível morder através de qualquer tipo de vestuário.
As cobras-de-coral são inofensivas e tímidas. Raramente são vistas e provocam muito poucas mortes.






Cobras venenosas das Américas Central e do Sul

Cobras-de-coral

(iguais às cobras-de-coral da América do Norte).






Cobras-de-chocalho

Dos cinco tipos de cobras-de-chocalho das Américas Central e do Sul, apenas a cascavel tropical está largamente distribuída. Esta cobra e as suas parentes próximas são cobras grandes, tendo em média cerca de 1,5 m de comprimento. A cascavel tropical característica tem um par de listras escuras ao longo do pescoço, com marcas corporais geométricas. A cascavel mexicana tem marcas similares mas não tem as listras escuras. Uma cascavel mais pequena, existente na ilha de Aruba (uma das Pequenas Antilhas, em frente do golfo da Venezuela, administrada pela Holanda), tem o dorso cinzento-pálido e a barriga branca. O chocalho na ponta da cauda é identificação segura de todas as cobras-de-chocalho.
A cascavel tropical é um réptil perigoso. É grande e agressivo e o seu veneno é extremamente violento. Esta cobra pode atacar com um chocalho de aviso extremamente breve e antes de se enroscar. Quando importunada, pode avançar para o intrometido. Aparece apenas em territórios ondulados e secos e nunca nas florestas cerradas. A cascavel tropical também é conhecida por “cascabel” no México e na América Central e como “cacavel” no Brasil.













(continua...)

2 comentários:

  1. ja fui mordido pela uma cascavel de 1 metro e meio e nao senti quase nada so uma dor de cabeça forte

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  2. eu ja fui mordido pela cascavel de 1 metro e meio e so senti dor de cabeça

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