A pedido de alguns leitores, vamos enumerar as espécies de cobras
venenosas existentes pelo mundo. Uma vez que se pode inserir como complemento
do último artigo. Lógicamente que não abordaremos todas as espécies, mas sim e
apenas as mais importantes.
É inquestionável, que a cobra é um animal temido pela maioria das
pessoas, principalmente devido ao bombardeamento negativista sobre este animal
que a sociedade em que estamos inseridos nos incute, seja através da leitura, do
cinema e até da religião, a cobra sempre está ligada ao mal. A realidade é bem
diferente, é um animal que teme o homem, apenas morde quando precisa de se
defender, caso contrário prefere fugir. Existem culturas que veneram este
animal, que na realidade é fundamental para manter o ecossistema em equilíbrio,
pois entre muitas outras vantagens para o Homem, a sua alimentação baseia-se normalmente em
pequenos roedores que são prejudiciais ao ser humano.
A título de curiosidade, à uns poucos anos atrás, uma grande cidade
Oriental, tinha um prato de culinária muito procurado e apreciado, que
consistia em cobra. A caça à cobra para confeccionar pratos culinários e
conseguir responder à grande procura desse “alimento” originou a aniquilação
quase total das cobras na região. O Governo e a população tiveram que unir
forças na criação de cobras, desta feita não para as comer, mas sim para as
soltar nos campos e jardins de forma a
terminar com uma praga enorme de ratos e ratazanas que estavam a transmitir
imensas doenças ao ser humano, para além de lhe destruir as colheitas e
estragarem os bens. Após soltarem as cobras, e passado pouco tempo, terminou a
praga e o ecossistema voltou a ser restabelecido, a cobra passou a ser
praticamente venerada por aquele povo.
Dados sobre as cobras
As cobras venenosas devem ser respeitadas e evitadas, mas não devem
ser temidas. Os dados que se seguem ajudarão a dissipar muitos dos medos
infundados que as pessoas têm das cobras.
A maior parte das cobras não são perigosas. Mesmo muitas das cobras
venenosas que não tenham atingido ainda a maturidade são apenas marginalmente
perigosas.
Há muitas cobras pequenas, contudo – com o comprimento máximo de cerca
de 1,5m – que são muito venenosas desde o nascimento. Algumas das mais comuns
são relacionadas abaixo:
Nos trópicos existe grande variedade de cobras venenosas, mas o perigo
destas cobras é realmente menor do que o das zonas dos Estados Unidos,
infestadas de cascavéis e de moccasines.
Algumas zonas do mundo, tais como a Nova Zelândia, Cuba, Haiti,
Jamaica, Porto Rico e as Ilhas da Polinésia, estão livres de cobras terrestres
venenosas.
Algumas cobras podem ser agressivas e
atacar sem provocação aparente. A cobra-rei do Sudoeste da Ásia, a
bushmaster (a maior cobra venenosa do Novo Mundo – América Tropical . Lachesis
Mutus), a cascavel da América do Sul e a mamba da África (muito frequente nos
coqueiros, donde ataca os indígenas que pretendem apanhar os cocos), têm sido
referenciadas como cobras que, em certas ocasiões, atacam sem provocação
aparente. Mas a agressividade é a excepção. Quase todas as cobras são tímidas e
dóceis e costumam afastar-se do caminho para evitarem o homem.
As cobras não suportam as condições meteorológicas extremas. Nas
regiões temperadas, estão activas dia e noite durante os meses mais quentes. No
tempo frio, hibernam ou ficam inactivas. Nas regiões desérticas e
semidesérticas, as cobras estão mais activas durante as primeiras horas do dia
e procuram a sombra durante o dia. Há muitas cobras que só estão activas
durante a noite.
Normalmente, as cobras deslocam-se lentamente, mas podem atacar com
rapidez fulminante. Elas não podem ultrapassar um homem a correr e apenas um
pequeno número delas podem saltar do chão.
Exagera-se muitas vezes a distância de ataque de uma cobra. Raras
vezes é superior a meio comprimento da cobra. Numa cobra de grande envergadura
é de cerca de um terço do seu comprimento. Algumas das víboras, contudo, são
conhecidas por atacarem de uma distância igual aos seus comprimentos. Algumas
cobras podem também atacar de uma distância igual a dois terços dos seus
comprimentos, por meio de um movimento de desenrolamento completo dos seus anéis.
É fácil calcular a distância de
ataque de uma cobra desde que a parte erguida nunca esteja cirvada em “S”, mas
apenas lançada para a frente e para baixo. A distância é vulgarmente de cerca
de 30 cm, mas a distância de ataque de uma cobra-rei de 3,60 m pode ser da
ordem dos 90 cm.
Grupos gerais de cobras venenosas
Cobras venenosas de dentes compridos
Entre o grupo das cobras muito venenosas estão as víboras da Europa,
da Ásia e da África, a cascavel, a trigonocéfalo e a moccasin boca-branca da
América do Norte, e a bushmaster, a ferro-de-lança e várias outras espécies da
América tropical.
A víbora-verdadeira e a víbora-mosqueada são maioritariamente grossas,
com as cabeças chatas. As espécies bem conhecidas de víboras-verdadeiras,
encontradas apenas no Velho Mundo, são a víbora Russel da India; a víbora do
Cabo, na África do Sul; a víbora-de-capelo, das zonas secas da África e da
Arábia, e a víbora do Gabão, da África tropical.
A mordedura de uma cobra deste grupo é muito dolorosa e é seguida de
inchaço local, o qual aumenta ao mesmo tempo que o veneno se espalha pelos
tecidos.
Cobras venenosas de dentes
curtos
Devido aos dentes relativamente curtos das cobras deste grupo,
qualquer tecido ligeiro reduz o seu perigo para o homem. O seu veneno é o mais
mortal das cobras venenosas. Incluem-se neste grupo a cobra-capelo, a krait
(cobra nocturna extremamente venenosa, de pele brilhante anelada e dentes
canelados, da Ásia Oriental e Ilhas adjacentes. Pertence à família Elapidae e é
conhecida no Indostão por karait) e a cobra-de-coral. Englobam a maior parte
das cobras da Austrália e muitas das espécies habitam a Índia, a Malásia, a
África e a Nova Guiné.
Há dez ou mais espécies de cobras-capelo, todas elas na África ou na
Ásia. Todas elas são mais ou menos capazes de formar um “capuz”. A cobra-rei é
a maior das cobras venenosas.
O veneno da cobra-capelo e das suas parentes afecta fundamentalmente
os nervos e a mordedura só passa a ser dolorosa algum tempo depois. À medida
que o veneno é absorvido pela corrente sanguínea da vítima, vai-se distribuindo
rapidamente por todas as partes do corpo.
Cobras marinhas
As cobras marinhas venenosas não aparecem no Atlântico, mas surgem em
largo número ao largo das costas do oceano indico e do Sul e Oeste do Pacífico.
Aparecem vulgarmente nos rios influenciados pelas marés e próximo das costas,
mas podem ser vistas no alto mar.
Normalmente não incomodam os nadadores, pelo que é baixo o perigo de
se ser mordido por elas. São identificadas pela forma achatada e verticalmente
deprimida das caudas.
As Constritoras
Embora não venenosas, tem interesse mencionar alguns factos a respeito
das pitons, boas, anacondas e outras constritoras – cobras que usam a sua
poderosa musculatura para asfixiar as suas presas. Algumas delas são cobras
enormes, que podem atingir 7,5 metros de comprimento. Estes répteis são tímidos
e raramente atacam o homem. As boas vivem na América Tropical e as pitons na
África e na Ásia tropicais.
Algumas vezes atacam crianças pequenas, mas não costumam agarrar nada
que seja demasiado grande para deglutir. Um homem é demasiado grande até mesmo
para a maior das pitons. São lentas a deslocar-se e tímidas, mas, se apanhadas
ou encurraladas, estas cobras podem contra-atacar, enrolando-se em torno do
atacante. Os seus dentes afiados e o poder de constrição podem torna-las
traiçoeiras e perigosas.
Identificação das cobras
venenosas
Não há uma característica única que distinga uma cobra venenosa de uma
inofensiva excepto a presença de dentes e glândulas de veneno. A ideia de que
todas as cobras venenosas têm cabeças lanceoladas ou triangulares ou qualquer
outra característica importante aviadora é uma concepção errada e perigosa.
A única forma positiva para identificar cobras venenosas é aprender a
conhecer e a reconhecer as espécies
venenosas pela vista nas várias partes do mundo. A capacidade para distinguir
uma cobra venenosa de uma inofensiva minimizará o perigo de se ser mordido e
ajuda a eliminar o medo.
Acção do veneno das cobras
O veneno da cobra é uma mistura de proteínas que destroem diversos tecidos
do corpo, imobilizando ou matando a presa. Os venenos classificam-se
normalmente em duas grandes categorias: Neurotóxicos, que são os que afectam o
sistema nervoso, ou Hemotóxicos, que afectam o sangue. No entanto todos os
venenos contém elementos dos dois tipos, mas normalmente é apenas um deles que
predomina.
Acção proteolítica
Caracteriza-se pela destruição das proteínas do organismo. Causa
destruição de tecidos (necrose). Decorre da acção citotóxica directa nos
tecidos por fracções proteolíticas do veneno. Pode haver iponecrose, mionecrose
e lise das das paredes vasculares.
Acção coagulante
Provoca destruição directa ou coagulante do fibrogéneo (proteína que
ajuda a coagulação do sangue). Dessa forma origina com que o sangue não
coagule. O fibrogéneo deposita-se em microcoágulos principalmente nos pulmões.
Assim o restante sangue fica incoagulável devido à falta do fibrogéneo. Sem que
necessariamente exista hemorragia, esta surge quando as paredes dos vasos
sanguíneos menores forem lesadas pela acção proteica.
Acção neurotóxica
As alterações que provocam, mais comumente são a queda das pálpebras
superiores (ptose palpebral), perturbações da visão, diplopia (visão dupla),
obnubilação, torpor, sensação de adormecimento ou formigamento na região
atingida, sialorreia (salivação abundante), etc. A indificiência respiratória,
costuma ser a causa de óbito nestes casos.
Acção hemolítica
A actividade hemolítica (destruição das células vermelhas do sangue).
Na prática, essa acção é evidenciada pela eliminação da meta-hemoglobina
(elemento do sangue) através da urina, que se apresenta com cor de coca-cola ou
de vinho tinto. Este quadro costuma evoluir para insuficiência renal aguda,
quando não tratado, sendo a causa principal dos óbitos nestes casos.
Sintomatologia
As manifestações ou sintomas decorrentes da mordedura de animais venenosos, são proporcionais à
quantidade de veneno inoculado. As suas características variam em função do
género a que pertence o animal causador da mordedura.
Grupo Botrópico
Veneno de acções proteolítica e coagulante
Todas as serpentes do género Bothrops (família Viperidae) produzem
sintomas semelhantes, variando apenas de intensidade, de acordo com a
quantidade de veneno inoculado. Há sempre dor no local da picada, com aumento
progressivo desta. Seguidamente a região afectada começará inchar gradualmente
e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas).
Posteriormente aparecem bolhas, que inclusive podem conter sangue no seu
interior.
Quando as reacções locais se
tornam mais intensas, aparece febre e ocorre frequentemente infecção
secundária. Nos casos leves não há vómito, a não ser que a vítima seja muito
emotiva. Nos acidentes graves podem ocorrer vómitos incolores, biliosos (amarelo-esverdeados)
ou mesmo sanguíneos, seguidos de prostração, sudorese e desmaio. Quando se
verifica a inoculação de grandes quantidades de veneno, podem ocorrer
hemorragias pelo nariz, gengivas, bordas das unhas, couro cabeludo e também
pela urina, que se torna vermelha e turva.
Grupo Crotálico
Veneno de acção neurotóxica e hemofílica. As picadas por cascavel
geralmente não provoca dor local que, quando ocorre, não é intensa, pelo que a
região afectada permanece normal ou apresenta um pequeno aumento de volume, com
sensação de adormecimento ou formigueiro. Após 30 a 60 minutos após a
mordedura, surgem dores musculares numa ou em várias partes do corpo,
principalmente na zona da nuca, obnubilação, diminuição ou mesmo perda de
visão, pálpebras superiores caídas ou semi-fechadas (fácies neurotóxica).
Nesses casos, a vítima sente tonturas, não consegue ver com nitidez, a
visão torna-se turva com imagens duplas. Além disso as pálpebras permanecem
semi-fechadas, dando uma expressão peculiar à face, chamada de “fácies
neurotóxica”. Pode ocorrer ainda a eliminação de meta-hemoglobina pela urina,
que se apresenta em volumes reduzidos e com cor de coca-cola ou de vinho tinto.
Em determinados casos podem ocorrer vómitos.
Grupo Elapídico
Veneno de acção neurotóxica. As mordeduras provocadas pela cobra
coral, geralmente não causam dor ou reacção local. Logo após a picada, surge
formigueiro ou adormecimento da região, com irradiação para a raíz do membro
afectado. Cerca de 30 a 60 minutos após a mordedura, surge a “fácies
neurotóxica”.
Este quadro pode ser acompanhado de salivação grossa, dificuldade em
engolir e por vezes de falar (articular palavras). Nos casos mais graves, há
risco de vida devido a paralisia respiratória.
Grupo Laquético
As mordeduras provocadas por Lachesis Muta parecem apresentar as
mesmas manifestações observadas em casos de mordeduras por serpentes do grupo
Botrópico. Costumam originar também
eventuais alterações da visão.
De seguida vamos identificar algumas das cobras mais venenosas por
esse mundo fora:
Cobras venenosas da América do Norte
Cascavel
Há cerca de vinte e sete espécies de cobras-cascavéis nos Estados
Unidos e no México. Excepto naquelas localidades donde foram exterminadas, há
um ou mais tipos em todos os locais.
O chocalho na ponta da cauda é a melhor e mais segura maneira de a
identificar. Se o chocalho estiver escondido, o corpo grosso e a cabeça
avantajada são bons sinais de perigo.
Algumas cobras cascavéis são pequenas e a sua mordedura não é provável
que provoque a morte.
Outras tais como a crótalo (cobra de chocalho cujo nome cientifico é
Crotalus adamanteus, reconhece-se pelos desenhos em forma de losango no dorso),
podem atingir 2,40 m de comprimento e são muito perigosas. A cor das cobras-de-chocalho
varia do cinzento ao negro e pode ter ou não pintas ou manchas.
As cobras-de-chocalho aparecem praticamente em todos os tipos de
terreno, mas preferem os espaços abertos e arenosos ou as saliências rochosas.
Nem sempre agitam o chocalho como aviso.
Quando surpreendidas, podem atacar primeiro e tocar o chocalho depois.
As cobras-de-chocalho costumam, quase sempre, fugir sem combater. O perigo da
mordedura depende do tamanho da cobra. Uma cascavel pequena fará adoecer um
homem; a mordedura de uma maior (de 90 cm a 1,5m) pode ser fatal.
Moccasin-d’água (Boca
branca)
A moccasin-d’água tem um corpo grosso e uma cabeça mais larga que o
pescoço. Tem em média 90 cm a 1,20 m, mas pode crescer até 1,80 m. É
normalmente castanha-opalescente ou verde-azeitona e marcada com bandas
indistintas ou manchas. Estas marcas desaparecem por vezes nas cobras de
maiores dimensões. A barriga é amarelada, manchada de pintas mais escuras. As
moccasin jovens têm uma coloração vistosa. A boca, quando aberta, é branca.
A moccasin-d’água é confundida muitas vezes com várias outras espécies
inofensivas de cobras-d’água, muitas delas muito parecidas na cor e na forma.
As cobras não identificadas encontradas na ou perto da água devem ser evitadas.
A moccasin-d’água vive na ou perto da água e é uma boa nadadora. É
vista muitas vezes estendida ao sol nos ramos e toros ao longo dos cursos de
água lentos, reentrâncias e pântanos. A cobra costuma normalmente retirar-se
quando perturbada, mas pode ficar no seu terreno de boca aberta numa atitude de
ameaça. Por esta razão, é por vezes chamada “boca branca”, “basbaque” ou
“alçapão”. O veneno da moccasin-d’água é muito violento e a mordedura de uma
moccasin grande é muitas vezes fatal.
Trigonocéfalo
(moccasin-das-terras-altas)
É uma cobra de corpo grosso, com uma cabeça mais larga que o pescoço.
Atinge o comprimento médio de 1,35 m. A cor é normalmente castanho-pálida, com
numerosas listras mais escuras estreitando na linha média do dorso. As marcas
podem ser poucas e discretas nas cobras maiores. A cabeça é vermelho-cobre. A
barriga tem geralmente uma cor clara um tanto ou quanto sarapintada.
Nas zonas nórdicas, a trigonocéfalo aparece nas florestas cerradas. No
Sul pode ser encontrada quase por todo o lado nos campos e nos bosques. Prefere
terreno seco e elevado. Estas cobras são bastante tímidas. Habitualmente,
mantêm-se escondidas e procuram fugir quando descobertas. Quando encurraladas,
podem fazer vibrar a cauda e produzir um zumbido audível na vegetação. As
mordeduras da trigonocéfalo são raras e não são particularmente perigosas para
os adultos. Apenas se conhece um número reduzido de casos fatais. A
trigonocéfalo também é conhecida como “moccasin-das-terras-altas”, “cabeça de
cepo”, “víbora sorna” ou “cobra-piloto”.
Cobras de coral
Estas cobras fazem parte da família das cobras-de-capelo. Têm as
barrigas vermelhas ou cor-de-rosa e no dorso faixas vistosamente coloridas. Há
três ou quatro tipos de cobras-de-coral, com um comprimento médio geralmente
inferior a 60 cm. Há uma espécie que pode atingir cerca de 1,20 m de
comprimento.
As cobras-de-coral aparecem apenas nas zonas subtropicais da América
do Norte – Sul da Flórida e partes do México - , preferindo viver perto dos
pântanos e dos lameiros das terras baixas.
Quando a cobra-de-coral de dentes curtos ataca, precisa literalmente
de “mastigar” através da pele, o que faz que lhe seja virtualmente impossível
morder através de qualquer tipo de vestuário.
As cobras-de-coral são inofensivas e tímidas. Raramente são vistas e
provocam muito poucas mortes.
Cobras venenosas das Américas Central e do Sul
Cobras-de-coral
(iguais às cobras-de-coral da América do Norte).
Cobras-de-chocalho
Dos cinco tipos de cobras-de-chocalho das Américas Central e do Sul,
apenas a cascavel tropical está largamente distribuída. Esta cobra e as suas
parentes próximas são cobras grandes, tendo em média cerca de 1,5 m de
comprimento. A cascavel tropical característica tem um par de listras escuras
ao longo do pescoço, com marcas corporais geométricas. A cascavel mexicana tem
marcas similares mas não tem as listras escuras. Uma cascavel mais pequena,
existente na ilha de Aruba (uma das Pequenas Antilhas, em frente do golfo da
Venezuela, administrada pela Holanda), tem o dorso cinzento-pálido e a barriga
branca. O chocalho na ponta da cauda é identificação segura de todas as
cobras-de-chocalho.
A cascavel tropical é um réptil perigoso. É grande e agressivo e o seu
veneno é extremamente violento. Esta cobra pode atacar com um chocalho de aviso
extremamente breve e antes de se enroscar. Quando importunada, pode avançar para
o intrometido. Aparece apenas em territórios ondulados e secos e nunca nas
florestas cerradas. A cascavel tropical também é conhecida por “cascabel” no
México e na América Central e como “cacavel” no Brasil.
(continua...)
ja fui mordido pela uma cascavel de 1 metro e meio e nao senti quase nada so uma dor de cabeça forte
ResponderEliminareu ja fui mordido pela cascavel de 1 metro e meio e so senti dor de cabeça
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