05 novembro 2012

Resumo da actividade do CMB a Peña Trevinca




Conforme o programado, realizou-se no passado fim de semana a tradicional actividade do CMB a Peña Trevinca,  contra todas as condições meteorológicas adversas.




Assim sendo no dia 3 de Novembro,  pelas 7:00h da manhã,  estavam todos os participantes da actividade no ponto de encontro combinado, sendo eles o Paulo Costa, Amadeu Barros, Daniel Ribeiro, Claudio Ribeiro, Vitor Veloso, Manuel Ribeiro, Paulo Soares, Lúcia Palha, Natália Afonso, Benjamim Ribeiro e Nuno Cabral.
A viagem decorreu tranquila, com os participantes distribuídos por 3 viaturas, até Porto de Sanábria . De seguida foi necessário conduzir as viaturas por um trilho em mau estado até ao ponto de estacionamento das mesmas. Durante toda a viagem ainda nos questionamos se iriamos concretizar a actividade ou abortar a mesma, devido à forte precipitação de chuva que se verificou durante todo o percurso nas viaturas. No entanto quando chegamos ao local combinado, a chuva parou e começaram a aparecer algumas “abertas” de nuvens com o sol a espreitar de vez em quando, pelo que decidimos colocar o pé no trilho e fazer-nos ao caminho.
Tinhamos caminhado cerca de 20 minutos quando nos deparamos com um ribeiro no qual corria imensa água tornando difícil a sua transposição, mas uma vez que estávamos ali e decididos a continuar a actividade, arriscamos a travessia do caudal de água, o que motivou alguns pés molhados e em alguns participantes “um pouco mais” do que os pés, mas nada de preocupante, apenas algum frio devido às baixas temperaturas que se faziam sentir, o qual passou quando retomamos a caminhada.







 Passada cerca de uma hora de caminhada,  fizemos uma pausa para comer algo e recuperar energias, e foi neste momento também que o sol nos abrilhantou um pouco, pelo que aproveitamos para secar alguma roupa.





Retomamos a marcha após um bom descanso para iniciarmos a subida para a base do cume. Conforme fomos subindo, e como é lógico, a temperatura foi baixando e a força do vento foi aumentando.







Quando finalmente chegamos ao local de acampamento, devido ao frio que se fazia sentir, praticamente não sentíamos as mãos, e também motivado pelo forte vento que nos avassalava,  levando a temperatura ambiente para valores muito negativos, o que dificultou um pouco a montagem das tendas. Após montado o acampamento todos se meteram nas suas tendas agasalhando-se o melhor possível e de forma a proteger-nos do vento intenso que se fazia sentir no exterior.





Durante toda a noite fomos assolados por fortes ventos e frio intenso, o qual não notávamos dentro do conforto dos sacos cama, mas que se verificava pela formação de gelo  nos panos da tenda e pelo intenso barulho provocado pelo vento contra as tendas que se contorciam sob as fortes rajadas que as fustigavam.







Na manhã do dia 4 de Novembro de 2012 caiu algum nevoeiro e toda a vegetação à nossa volta se encontrava congelada.





Com bastante coragem todos saímos das tendas e propusemo-nos a caminhar até ao cume de Peña Trevinca com os seus 2.127 metros de altitude.





Assim decidimos e assim o fizemos, alcançando o cume por volta das 10h:20m. Ficamos um pouco no cume para tirar a foto da prache e infelizmente não tivemos oportunidade de admirar a paisagem, pelo facto de entretanto termos sido envolvidos por um nevoeiro intenso que nos impedia de visualizar a paisagem à distância.





Iniciamos a descida até ao acampamento, sempre debaixo de temperaturas negativas e ventos fortes, e, chegados aí, desmontamos as tendas e preparamos as mochilas para iniciarmos o regresso para as viaturas.




Quando iniciamos a descida começou a chover,  o que se manteve até chegarmos às viaturas com o agraciamento de queda de alguns flocos de neve por duas ou 3 vezes durante a caminhada de regresso, a qual durou aproximadamente 3 horas.

Chegados às viaturas, colocamos o equipamento nas mesmas e deslocamo-nos nas viaturas para um barraco próximo do local onde estávamos estacionados, e, aí, finalmente, sentimos o prazer de trocar as roupas molhadas, por roupas secas para efectuarmos de seguida, o regresso a Braga.





Podemos afirmar que, retirando o facto de a meteorologia não ter permitido o convívio conjunto na parte nocturna, a actividade foi considerada um sucesso por todos os participantes, dos quais o CMB de orgulha.




Um bem haja para todos

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