Cozinhar é uma das actividades de maior importância quando
estamos na montanha. Após um dia de marcha, teremos normalmente apetite suficiente para
comer uma baleia. O facto de nos vermos na necessidade de carregar pouco peso na mochila, obriga-nos a ter que preparar comidas
muito ligeiras como por exemplo, nozes, uvas passas, carne fria, queijo, etc, constituindo uma ementa pouco variada para oferecer aos “gourmets”. Existem
montanheiros que podem passar uma semana inteira alimentando-se apenas de
comidas frias e de água. Estes montanheiros dispensam o aborrecimento de cozinhar e, assim, não têm que aguentar
com o peso do fogão e têm menos louça para lavar. A comida fria e a água podem
fornecer a quantidade necessária de
gordura e hidratos de carbono para continuar em marcha, sendo uma forma
aceitável de alimentação, para os que comem para viver e não vivem para comer.
Mas não tem que ser assim forçosamente.
Na montanha muitos são os que ficam com "água na boca", quando pensam num prato de
comida bem confeccionado, não sendo capazes de ficar mais de três ou quatro horas sem que o
assunto da comida martele na sua mente. Um dos momentos mais atractivos de uma
viagem, pode ser o cozinhar e saborear uma boa comida. Constitui-se, aliás, uma excelente forma de compensar alguns desconfortos físicos que a montanha sempre proporciona.
Para evitar que o copo e o fogão
tombem, podem-se colocar estes nas botas.
Para cozinhar no avançado da tenda, é necessário ter
cuidado, porque pode ser uma tarefa muito perigosa. É preciso garantir que o fogão esteja bem
apoiado e protegido do vento, o que se pode fazer colocando um pedaço de papel
de alumínio preso com alguns espeques ao solo. Alguns montanheiros rodeiam todo
o fogão com papel de alumínio. Não é, no entanto, uma
ideia muito recomendável. Na verdade o calor reflectido
no papel de alumínio pode provocar o aquecimento ou até a explosão do
fogão de pressão ou de gás butano. A única coisa que se deve fazer é
proteger um pouco o fogão do vento, e se
a tenda estiver bem montada, o vento não deverá ser muito forte no seu avançado.
É agradável deitar na colchonete isolante, depois de colocar
no avançado da tenda o fogão, o saco de água, a comida, e então cozinhar
enquanto aguardamos deitados. Também se pode cozinhar na posição de sentados com as pernas cruzadas na entrada da
tenda. Se partilhamos a tenda com alguém, será conveniente delegar a tarefa de
cozinhar toda a comida, apenas a uma pessoa. De outra forma estarão demasiadas
mãos ocupadas num espaço muito reduzido, aumentando a probabilidade de originar um
acidente. Quando se juntam dois ou três montanheiros deverão fazer turnos para
cozinhar e lavar a louça. Um pode fazer o pequeno almoço, outro o almoço e
outro ainda o jantar. Torna-se tudo muito mais simples e limpo, se a loiça for lavada imediatamente após ser utilizada.
Se estiver bom tempo pode-se cozinhar fora da tenda. Faremos
então uma cozinha campestre, de preferência junto a umas pedras. O ideal será encontrar uma laje de
pedra perto de um riacho e com umas pedras para nos sentarmos. É a melhor forma
de dispor uma cozinha quando se está em grupo. Todos podem ajudar, pois existe
bastante espaço disponível para todos. Se acendermos dois ou três fogões,
poderemos até preparar um banquete.
O pequeno almoço
Na montanha é conveniente levantar cedo. A parte do dia que
mais poderemos disfrutar, se já estivermos levantados e em caminho, são as
primeiras horas da manhã, pelo que muitos montanheiros desejam terminar rapidamente
o pequeno-almoço para fazer a mochila e começar a caminhar. No entanto, o
pequeno-almoço é uma refeição importante e constitui o aprovisionamento de combustível
para quase todo o dia. É portanto é necessário comer algo que nos mantenha em
forma durante muitas horas e eficazmente. A primeira tarefa a executar depois de
despertar será acender o fogão, e será melhor não o colocar dentro da tenda,
porque é difícil imaginar algo tão
horrível como uma tenda a arder quando ainda estamos no interior dos nossos “casulos
de nylon”. O local onde devemos acender o fogão e ferver a água para fazer um
copo de chá ou de café, é o avançado da tenda.
Se fervermos mais
água do que a que necessitamos para fazer o chá ou o café, poderemos utilizar
essa água sobrante para fazer uma chávena de cereais. São preferíveis os pequenos-almoços
quentes com cereais, nozes e uvas passas. Coloca-se leite em pó sobre estes alimentos
secos, junta-se um pouco de água quente e açúcar amarelo e teremos algo quente
e saboroso para começar o dia. Se usarmos apenas um recipiente com água para a
bebida quente e para os cereais comeremos e beberemos ao mesmo tempo.
Podemos comer os cereais enquanto o chá esfria e depois
beber o chá com tostas ou biscoitos e queijo. Muitos montanheiros não gostam de
queijo ao pequeno-almoço. No entanto é um optimo alimento que tem muita gordura
e proteínas. De facto é a comida ideal para começar o dia. É aconselhável
deixar alguma água quente no tacho, depois de utilizar a água que necessitamos
para cozinhar. Esta água que sobra pode-se utilizar para limpar a bacia e o
copo.
São muito úteis as esponjas que têm num dos lados uma escova
forte de plástico. Após esfregar algumas vezes com a esponja e passar um pouco
de água fria, a bacia e o tacho estão prontos para colocar novamente na mochila
com a esponja no seu interior. Alguns montanheiros preferem o pequeno-almoço
cozinhado, e não se importam de perder um tempo considerável a prepará-lo.
Podemos preparar o pequeno-almoço, descrito antes, simples e
nutritívo, mesmo desde os confins do confortável saco cama. Depois, sem ter de sair do
refúgio da tenda, guardamos todo o equipamento de cozinha, bem como a comida e todos os
utensílios que estiverem dentro da tenda. Vestimo-nos e enrolamos o saco cama.
Não é muito atractiva a ideia de fritar uns ovos, panquecas e salsichas sem saír de dentro
do saco cama. Quando se frita comida, esta costuma salpicar e esparrinhar para
todo o lado, pelo que o único sítio aconselhável para fazer uma comida assim, será ao ar livre. Dito
isto, confesso que um dos aromas mais apetecíveis que posso sentir no ar pela manhã é o de bacon frito.
Se alguém insistir em fazer um pequeno-almoço frito,
necessitará de untar a panela. O óleo de cozinha é o primeiro que nos vem à
mente. No entanto é difícil de transportar em pequenas quantidades e será muito
desagradável se verter dentro da mochila. Em substituição do óleo, pode-se usar manteiga ou margarina para fritar, que devemos transportar numa embalagem flexível e recarregável, tendo ainda a vantagem de
se poder utilizar para untar o pão ou os biscoitos, ou ser utilizada para tornar mais
espessas as sopas ou os guisados e adicionar gordura de uma forma geral. Não há nada melhor para
meter no corpo no inverno, do que uma boa sopa quente e cheia de gordura.
Alimentos para comer enquanto caminhamos
Pode-se começar a
almoçar logo após o pequeno-almoço, embora se leve tudo guardado na mochila.
Alimentamo-nos melhor se formos comendo aos poucos, mas de uma forma constante enquanto
caminhamos, porque se não comemos nada até à hora do almoço, iremos de seguida
encher o estômago em demasia atafulhando-o com alimentos abundantes e pesados. Quando caminhamos é
aconselhável levar no bolso uma embalagem com, por exemplo, uvas passas e amendoins. Existe
uma variedade enorme de guloseimas deste género que devemos levar numa embalagem de
alimentos minúsculos, sendo os mais importantes, as uvas passas e as nozes. Também se pode levar cascas de laranja e limão cristalizadas, açúcar amarelo,
chocolate, flocos de aveia e milho. São alimentos que se podem ir mastigando e
que contêm muitas proteínas e que podem recarregar rapidamente a nossa energia
despendida. Se optarmos pelo chocolate, pode ser uma opção muito agradável ao paladar e deveras energético, no
entanto, tem o factor negativo de provocar muita sede. Ainda que se passe todo o dia mastigando frutos secos
e chocolate, é física e psicologicamente benéfico parar um bom bocado e tomar uma
infusão de chá ou um café. A hidratação, que não constitui o tema principal da presente abordagem, deverá, no entanto, ser sempre uma questão primordial.
Não é conveniente fazer uma refeição completa, porque de seguida sentimo-nos “inchados”, cansados e sem vontade de nos levantarmos, colocar a mochila às costas e começar a caminhar. Se gostamos de tomar um café ou um chá ao meio-dia, será conveniente colocar nos bolsos da mochila o fogão, o tacho, o isqueiro e o copo, de forma a pegar neles rapidamente e com facilidade. Com este objectivo pode-se levar o açúcar e os saquinhos de chá num recipiente separado do resto da comida, guardado perto do fogão.
Não é conveniente fazer uma refeição completa, porque de seguida sentimo-nos “inchados”, cansados e sem vontade de nos levantarmos, colocar a mochila às costas e começar a caminhar. Se gostamos de tomar um café ou um chá ao meio-dia, será conveniente colocar nos bolsos da mochila o fogão, o tacho, o isqueiro e o copo, de forma a pegar neles rapidamente e com facilidade. Com este objectivo pode-se levar o açúcar e os saquinhos de chá num recipiente separado do resto da comida, guardado perto do fogão.
Não nos podemos esquecer que a natureza dispõe de uma rica
despensa da qual nos podemos servir para acrescentar ao nosso menú. As cebolas e o alho silvestre, podem
converter um prato liofilizado em algo delicioso. É preciso ter muito cuidado
ao colher cogumelos, apenas devemos colher os que tivermos a certeza absoluta
que não são venenosos.
O montanheiro da foto está a recolher escaramujos, cuja
casca contém imensa vitamina C, e que podem ser comidos crús ou fervidos. Os
escaramujos sabem melhor depois da primeira geada. Os morangos silvestres,
amoras e outras frutas fáceis de distinguir, são um complemento do nosso
pequeno-almoço que se acolhe com agrado.
O Jantar
Normalmente a meio da tarde começa a abrir o apetite.
Podemos caminhar então vários quilómetros, imaginando o que vamos comer e como
o vamos cozinhar. Depois de eleger o local para acampar, coloca-se água num
tacho e põe-se no fogão para a ferver. Quando a água começa a entrar em
ebulição, teremos já a tenda montada, o saco cama fofo e estendido dentro desta e
estaremos então dispostos a tomar um copo de café. Quando é Inverno, estas infusões
preparadas rapidamente podem ser a nossa
"salvação". Enquanto caminhamos no percurso de um dia, o nosso corpo gera calor
suficiente para nos manter quentes, mas quando paramos para acampar,
arrefecemos rapidamente, e quando tiramos as primeiras peças de roupa e nos
metemos na tenda estaremos entorpecidos de frio. Nesta situação, quando
colocamos um copo de chá ou café quente nas mãos, sentimo-nos como se
estivéssemos no céu. Além disso, um corpo aquecido por uma bebida
quente, pode aquecer o saco cama muito mais rapidamente do que um corpo tremendo
de frio.
No verão, podemos beber um copo de chá ou de café, e de
seguida damos um passeio por uns momentos, para explorar as imediações do
acampamento. No inverno podemos desfrutar desta bebida quente enquanto lemos um
bom livro e tirar depois um “cochilo” antes de
nos levantarmos para preparar o jantar.
O jantar é a refeição principal do dia, e em alguns casos, é
o momento culminante do mesmo. Se formos amigos da boa comida, com certeza tentaremos converter o jantar quase num acontecimento único e passaremos
um par de horas cozinhando e comendo vários pratos. É agradável começar com uma
sopa, normalmente de saco. Ferve-se a água e enquanto esta aquece junta-se o
conteúdo do saco com um cubo de Knorr de carne, algumas especiarias e um pouco
de manteiga ou margarina (actualmente existem vários tipos de sopa em saco com
todos os ingredientes incluídos, bastando seguir as instruções de cozedura
inscritas no próprio saco).
Convém recordar que devemos ferver mais água do que a que
vamos necessitar de imediato, de forma que sobre alguma para limpar o tacho e o copo, e os talheres
que utilizamos para comer a sopa. Não é preciso levar pratos nem tigelas,
porque se pode comer directamente do tacho. Um equipamento adequado para duas
pessoas pode constar de dois tachos e uma panela com testo. Enquanto utilizamos
um tacho para a sopa, no outro aquecemos água no fogão para fazer um prato
principal. Este prato pode consistir em comida liofilizada, existindo vários e
diferenciados pratos de carne ou peixe, podendo também recorrer-se ao uso de comida desidratada.
A diferença entre os alimentos desidratados e os liofilizados é muito simples.
Estes últimos podem-se preparar simplesmente adicionando água a ferver no
conteúdo do saco, podendo-se comer após
5 minutos sensivelmente.
Para preparar a
comida desidratada demora-se mais um bocado, porque necessita ser fervida um
bocado antes de se poder comer. Outra grande vantagem da comida liofilizada é
que se pode comer directamente do saco evitando-se, assim, sujar qualquer tipo de louça,
com excepção dos talheres.
Também podemos levar uma lata pequena de carne picada ou
guisada e comer juntamente com um puré de batata em pó, acompanhado com
margarina, queijo ou inclusive com rolos de bacon. Ou melhor ainda pode-se
fazer macarrão ou arroz instantâneo. É tão simples como deitar alguma água por
cima do macarrão para que fique pronto para comer, podendo-se ainda juntar um
pouco de caldo de carne, ervas aromáticas ou especiarias ou salsa, para lhe dar
algum gosto. Depois de tudo preparado, basta colocar por cima do tacho que esteja
no fogão. Desta forma, não só cozinhamos o que está no tacho (seja carne
picada, estufado ou o que for escolhido) como também mantemos quente a massa ou
o arroz, até que tudo esteja pronto para comer junto. De qualquer forma
actualmente já existem sacos com vários tipos de comidas, principalmente
massas, perfeitamente condimentadas, bastando apenas colocar no tacho com água,
o conteúdo do saco e cozer em lume brando, seguindo sempre as indicações
inscritas nos próprios sacos.
É preciso ter em conta que é muito cansativo e chato, ter
que acender várias vezes o fogão, quando se prepara mais que um prato, pelo que
será melhor tentar cozinhar toda a comida sem o apagar. Podemos fazer isso
mesmo, se, enquanto se coze uma comida, formos comendo o prato anterior.
Devemos procurar ter sempre água quente para enxaguar os tachos entre cada prato.
Os pratos doces resultam sempre deliciosos. O creme
instantâneo, é um recurso maravilhoso quando estamos na montanha. A única coisa que
se necessita para fazer este suculento doce, é juntar água quente ao pó e mexer. Se
juntarmos um pouco de leite condensado ou em pó, obtemos um delicioso prato
doce, ou inclusive muito doce, que nos obrigará a ir descansar um pouco por
causa da nossa gulodice. Estes doces também são bons com geleia, mel, canela ou
flocos de maçã. Com qualquer uma destas soluções o leite creme fica delicioso.
O final do jantar poderá ser uma infusão. As saquetas de chá
ou café são as melhores amigas do montanheiro. Há alguns anos atrás, havia a
necessidade de os montanheiros se acostumarem a não tomar leite, para evitar o
inconveniente de carregar com ele, felizmente, hoje em dia o leite em pó é
perfeitamente aceitável.
Normalmente o álcool não é bom "companheiro" na montanha, pois pode-nos acarretar sérios inconvenientes. No entanto é um
autêntico luxo deitarmo-nos depois de uma boa refeição, com um whisky no final ou um
conhaque e (para quem não passa sem eles) um bom cigarro.
Começaremos a caminhada do dia como
deve ser, ou seja, com um pequeno-almoço reforçado. Com a ajuda de pequenos
lanches, conseguimos manter o nível apropriado de açúcar no sangue, e, como
recompensa pelo esforço do dia, disfrutaremos de um jantar saudável, no qual
pensamos avidamente. Comer algo antes de nos deitarmos ajudará a relaxar-nos e
a dormir bem.
Recipientes
Os simples sacos de plástico, produziram muitas mudanças na
nossa vida. Talvez sejam os melhores recipientes, pesam pouco e são
impermeáveis. No entanto temos que nos assegurar que podemos identificar
facilmente o que colocamos dentro de cada um. Será melhor etiqueta-los, ou usar
sacos de cores diferentes, e fecham-se com um par de nós cegos. O melhor sítio
para guardar a comida desidratada é num saco de plástico duplo. Se um saco se
rasgar, a comida ainda fica protegida e no entanto os sacos nunca abundam. As
embalagens de plástico com tampa sob pressão, mais conhecidos como taparueres (em
inglês, tupperware), são o nível imediatamente superior aos sacos de plástico.
Encontram-se facilmente em quase todas as lojas de ferragens, lojas de artigos
de campismo, supermercados e até nas vendas "porta a porta". Existem com uma enorme
variedade de formas, tamanhos e cores.
Podemos também usar os pequenos invólucros plásticos dos
antigos rolos fotográficos ou de medicamentos, depois de bem lavados, para
colocar, sal, pimenta, misturas de ervas aromáticas e temperos, usando tampas
e/ou frascos de diferentes cores para os distinguir.
Curiosidades sobre frutos silvestres
O Escaramujo
A Roseira Silvestre
(Rosa Canina) dá umas bagas ou frutos que são uma verdadeira jóia chamados
escaramujo. Esta planta tem um crescimento até cerca de 2,5 m e uma extensão de
copa com cerca de 1,50 m. Tem folhagem caduca verde matizado na vegetação
superior e verde azulado na base, bastante rústica, suportando com facilidade
temperaturas até cerca de 15 graus negativos, a sua flor é branca e perfumada
sendo constituída por 5 pétalas e estames dourados, ostentando a sua máxima
exuberância de Abril até Agosto.
Na fase terminal da floração formam-se bagas designadas por
“cynorrhoden” de um magnífico vermelho.
O escaramujo
(cynorrhoden), é o fruto pomáceo da rosa e em particular da roseira silvestre.
O escaramujo costuma ter uma cor vermelha alaranjada, no entanto em algumas
espécies pode variar até ao roxo e preto.
O escaramujo é
comestível crú, sendo uma excelente fonte de vitamina C, após tirar as sementes
peludas do endocarpo. É optimo para a confecção de marmelada, doces e geleia.
O morango
O morango, além de ser uma fruta muito saborosa, é ainda
fonte de muita vitamina C, que contribui para evitar hemorragias, infecções,
ajuda a cicatrizar feridas, dá resistência aos tecidos, tendo ainda muitos
outros benefícios. Também contribui para evitar problemas de pele, aparelho
digestivo, sistema nervoso e reumatismo.
O morango é um fruto carnoso, suculento, de sabor levemente
ácido, contendo várias substâncias essenciais para o nosso organismo, como,
potássio, sódio e cloro, responsáveis pelo metabolismo e pelo movimento da
musculatura cardíaca. O morango é uma fruta fácil de encontrar, principalmente
nos meses de Setembro e Outubro. Este fruto, não é na realidade um fruto no
sentido botânico do termo. O morango pertence à família das rosáceas, sendo os
verdadeiros frutos do morangueiro, os grãos duros que cobrem a superfície
vermelha deste.
A amora
Existem amoras de
várias cores e de tipos diferentes. Existe a amora branca, a amora vermelha e a
amora negra. A amora é rica em
vitamina A e C, doce e pouco ácida, sendo conhecida por ter inúmeros benefícios
para a nossa saúde.
Podemos salientar que é Adstringente natural, trata-se de
facto de uma das propriedades naturais da amora, a aplicação da amora permite
assim a contração dos tecidos e dos vasos sanguíneos reduzindo desta forma as
secreções e constituindo uma camada protectora. Ao permitir a contração dos
tecidos, ajuda no combate a inflamações da boca, da garganta, dos intestinos,
assim como dos órgãos genitais. É também um antidiarreico poderoso, pelo que a
ingestão de amoras permite um alívio quase imediato da diarreia. Utiliza-se
assim as folhas, os rebentos e as raízes das amoreiras como tratamento da
diarreia e da disenteria. As amoras são ricos antioxidantes (antocianina), sais
minerais (potássio, cálcio, magnésio, selénio e fósforo) em vitamina A e B e
ácido elágico. Combate afecções da boca (aftas), infecções da garganta, angina,
estados febris, reumatismo, gota e artrite.
Nesta primeira parte do nosso trabalho, abordamos algumas ideias sobre as
diversas refeições que devemos levar a cabo durante as nossas incursões na
montanha e a respectiva comida que compõe cada uma das refeições. Como todos
sabemos, uma das maiores dificuldades é a de selecionar o tipo de comida que devemos
levar connosco, pois geralmente quando terminam as nossas incursões na
montanha, trazemos de volta imensa
comida que não chegamos a usar e que se tornarm um inconveniente tanto a nível de espaço
que ocupa na mochila, como de se carregar peso desnecessário. Pensamos que com este artigo
conseguimos ajudar a conceber uma melhor selecção das comidas no futuro. No
próximo artigo iremos abordar a sequência deste tema ajudando a compreender um
pouco melhor a nutrição, as proteínas, as gorduras, os hidratos de carbono, as
vitaminas, etc. Não sejam impacientes, porque já estamos a trabalhar nesse tema.
Até lá, “devorem” estas informações e boas caminhadas.
Olá Pessoal,
ResponderEliminarA loja virtual "Comida Desidratada" está vendendo comidas liofilizadas à preços imbatíveis !!!
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Abraço !