06 maio 2015

A psicologia da sobrevivência




A psicologia da sobrevivência

Para se sobreviver, é necessário perícia em artes de sobrevivência, mas elas por si só não nos salvarão. É necessário atitude, e tem de ser a atitude certa. Todo o conhecimento existente não nos servirá de nada a não ser que tenhamos também a vontade de sobreviver.





A vontade de sobreviver é o mais importante numa situação de sobrevivência. Sabe-se que a mente pode desistir primeiro do que o corpo, mas com a determinação de sobreviver podemos ter uma enorme vantagem numa situação de emergência.
Devemos pensar nisto. Independentemente da gravidade da situação em que nos encontremos, devemos recordar que temos recursos imediatos para nos ajudarem nesse apuro; as capacidades mentais e os atributos físicos. Devemos pôr ambos a trabalhar eficazmente e poderemos alcançar resultados.






Como focar a nossa mente na sobrevivência

As duas grandes ameaças à sobrevivência vêm da nossa própria mente. São elas o desejo de conforto e uma atitude passiva. Se não forem rapidamente contornadas, podem resultar na desmoralização e na morte dos sobreviventes. Afortunadamente podem ser ultrapassadas com grande facilidade por qualquer sobrevivente.
O desejo de conforto é uma consequência das condições de vida urbana moderna. Os padrões da vida ocidental tornaram as pessoas “moles”, no sentido de que elas são, na sua maior parte, desviadas das ameaças da natureza e do ambiente. Muitos ocidentais vivem e trabalham em edifícios quentes e seguros, têm acesso a cuidados de saúde sofisticados e têm a comida e a água garantidas.
Num cenário de emergência não terão provavelmente nada disto, pelo menos no início. Poderão ter apenas as roupas que trazem vestidas, nenhuma comida, água ou abrigo. O súbito desaparecimento dos confortos que se têm como garantidos é um grande choque para o organismo e pode levar a uma séria desmoralização.





Como se deve então combater a angústia mental causada pela perda daquilo que consideramos essencial para a vida?
Primeiro, devemos dizer a nós próprios que os confortos do estilo ocidental não são essenciais à sobrevivência. Sejamos obstinados. Podemos sobreviver sem o ar condicionado, sem a comida de plástico e sem a televisão.
Segundo, devemos dizer a nós próprios o seguinte: o nosso desconforto presente não será nada comparado com o extremo desconforto que experimentaremos se simplesmente nos sentarmos a lamentar-nos e nada fizermos.





A atitude passiva é também uma consequência de se viver no ocidente. Um resultado de se viver em Estados burocráticos é que as pessoas não têm de tomar decisões de vida ou de morte. A decisão pessoal de cada individuo está reduzida ao mundano e ao banal. A iniciativa é suprimida e a maior parte dos indivíduos tem uma atitude passiva, quase do tipo “ovelha do rebanho”. Contudo, numa situação de sobrevivência pode-se ficar entregue a si mesmo. Se estivermos nesta situação teremos de tomar importantes decisões. Se isto parece assustador, lembremo-nos de que o resultado de não se fazer nada será provavelmente a nossa morte. Por outro lado, pode-se tomar o controlo da situação e sobreviver. O que preferimos? NÃO BAIXES OS BRAÇOS E MORRE, MOTIVA-TE E ACTUA!






No próximo artigo retomaremos a continuação desta temática. Até lá...






Boas caminhadas

1 comentário:

  1. bom texto meu amigo, espero não ter que me lembrar dele brevemente =) abraço

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