Não entrar em pânico
Se acabarmos
de sobreviver a um acidente de automóvel, de avião ou de barco, a nossa mente
vai estar num estado de desorientação.
Podemos estar feridos e podem haver pessoas feridas
e cadáveres à nossa volta. Mesmo se estivermos com dores e muito assustados,
deve-se tentar fazer duas coisas:
. Sair de
perto dos destroços e de qualquer perigo de sermos queimados ou feridos por
explosões ou incêndios.
. Uma vez
fora de perigo, devemos manter-nos quietos. A pior coisa que se pode fazer é
caminhar às cegas em terreno desconhecido, especialmente durante a noite. Isto
apenas terá como resultado perder-nos e arriscar-nos a sofrer ferimentos
graves. Em vez disso, devemos sentar-nos e não entrar em pânico. Deve-se
analisar a situação em que nos encontramos o mais calmamente possível.
Se não
conseguirmos manter a calma, pagaremos o preço mais tarde.
Avaliação de situações de emergência
Quando
estivermos fora da área de perigo, existe um número de coisas que devemos
fazer. É conveniente tomar nota destes pontos, que nos beneficiarão muito:
. Devemos
procurar um local que esteja abrigado e onde nos possamos sentar e pensar.
. Devemos
avaliar o meio que nos rodeia. Cada meio ambiente tem o seu ritmo e padrão.
Devemos conhecer o meio ambiente onde nos encontramos.
. Devemos
avaliar a nossa condição física: temos algumas feridas, necessitamos de mais
roupas, de comida e água?
. Devemos
avaliar o equipamento que porventura tenhamos. Há alguma coisa que nos possa
ser útil? Em que condições nos encontramos?
. Não
devemos actuar com precipitação, tal resultará apenas numa desorientação geral
e no perigo de perdermos algum do nosso equipamento.
Convém
lembrar de que é mais fácil fazer uma avaliação precisa de uma situação à luz
do dia do que de noite.
No próximo artigo
voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas
Excelente psicologia, Amadeu. Pode dar muito jeito... nunca se sabe! Abraço. J. Dias :-)
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