16 julho 2014

Altitude: o ambiente hipobárico da Terra (7)




Melhora a competição o treino em altitude?

Alguns atletas treinam a grande altitude com o objectivo de melhorarem o seu rendimento nas competições ao nível do mar.





Obviamente este treino requer aclimatação. Para a escolha de um local para treinar desta forma, deveria ser levado em atenção a altitude que permita óptimas adaptações fisiológicas, e que minimize a descida de VO2 max e o rendimento motivado pela hipoxia (em altitudes superiores a 1.500 m). Portanto, treinar acima de 2.400 m, aparentemente não proporciona posteriormente um aumento do rendimento ao nível do mar.





Investigações defendem que o treino é proveitoso quando os atletas de fundo são expostos à altitude de forma intermitente. No entanto, existem desacordos sobre esta teoria, porque outros investigadores acreditam (apoiados em vários estudos de investigação) que treinar em altitude acarreta muito poucas vantagens ou nenhumas, quando o objectivo é competir ao nível do mar.





No entanto, quase todos estão de acordo relativamente à superioridade dos nativos e residentes em grandes altitudes. As Olimpíadas do México de 1968 foram um exemplo excelente. Os primeiros cinco atletas da prova de 10.000 metros foram nativos ou residentes em altitude. O domínio actual das provas de distância por atletas kenianos, reforça ainda maior evidência no que foi dito atrás.





Também se deve ter a consciência de que treinar ao nível do mar é benéfico para o rendimento ao nível do mar, quando se combina com aclimatação (viver) ou dormir a uma altitude moderada.





 Duas equipas diferentes de investigação descartaram que essas estratégias dão como resultado um maior rendimento e melhores respostas fisiológicas, como um aumento do VO2 max e maior massa celular de glóbulos vermelhos (maior capacidade do sangue para transportar oxigénio).

Para a próxima semana, voltaremos a abordar esta temática, até lá…





Boas caminhadas

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