Melhora a competição o
treino em altitude?
Alguns atletas treinam a grande altitude com o objectivo de
melhorarem o seu rendimento nas competições ao nível do mar.
Obviamente este treino requer aclimatação. Para a escolha de
um local para treinar desta forma, deveria ser levado em atenção a altitude que
permita óptimas adaptações fisiológicas, e que minimize a descida de VO2 max e
o rendimento motivado pela hipoxia (em altitudes superiores a 1.500 m).
Portanto, treinar acima de 2.400 m, aparentemente não proporciona
posteriormente um aumento do rendimento ao nível do mar.
Investigações defendem que o treino é proveitoso quando os
atletas de fundo são expostos à altitude de forma intermitente. No entanto,
existem desacordos sobre esta teoria, porque outros investigadores acreditam
(apoiados em vários estudos de investigação) que treinar em altitude acarreta
muito poucas vantagens ou nenhumas, quando o objectivo é competir ao nível do
mar.
No entanto, quase todos estão de acordo relativamente à
superioridade dos nativos e residentes em grandes altitudes. As Olimpíadas do
México de 1968 foram um exemplo excelente. Os primeiros cinco atletas da prova
de 10.000 metros foram nativos ou residentes em altitude. O domínio actual das
provas de distância por atletas kenianos, reforça ainda maior evidência no que
foi dito atrás.
Também se deve ter a consciência de que treinar ao nível do
mar é benéfico para o rendimento ao nível do mar, quando se combina com
aclimatação (viver) ou dormir a uma altitude moderada.
Duas equipas
diferentes de investigação descartaram que essas estratégias dão como resultado
um maior rendimento e melhores respostas fisiológicas, como um aumento do VO2
max e maior massa celular de glóbulos vermelhos (maior capacidade do sangue
para transportar oxigénio).
Para a próxima semana, voltaremos a abordar esta temática,
até lá…
Boas caminhadas
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