Eleição da medicação profilática para diferentes zonas geográficas
Durante o período de
gestação é fundamental que as grávidas tomem quimioprofilaxia ou melhor ainda,
evitar entrar na zona palúdica. O perigo que representa contrair uma malária
falciparum, especialmente durante a gravidez, é enorme.
O perigo de que a
criança sofra efeitos secundários devido à medicação anti-palúdica é mínimo, e
de qualquer forma, inferior aos benefícios da quimioprofilaxia. Neste caso
usa-se a combinação de cloroquina e proguanil. O maloprim e outros medicamentos
que utilizam pirimetamina devem ser evitados durante a gravidez e a amamentação
devido à possibilidade de se originarem danos no feto e no amamentado
respectivamente.
Toda a medicação deve
começar ao Domingo antes da partida para uma zona palúdica (a menos que a
viagem tenha o seu início na segunda-feira, em cujo caso se começa a medicação
no domingo anterior) e continua-se a medicação até passarem quatro semanas do
regresso (duas semanas no caso da mefloquina).
Nenhum medicamento
anti-palúdico é perfeito. Muita da sua eficiência, depende do facto de se tomar
regularmente. Após o regresso, perante qualquer doença, deve-se consultar um
médico e mencionar a possibilidade de malária.
Perante qualquer dúvida deve-se procurar um
centro de doenças infecciosas para determinar se existe paludismo ou não.
Deve-se levar em conta que se foram tomados anti-palúdicos, pode ser difícil
encontrar os parasitas, mesmo quando a pessoa se encontra gravemente doente.
No próximo artigo
voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas
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