Flores
Nas flores comestíveis incluem-se a rosa-selvagem, a coloquintida, a
da papaia, e da banana, o rábano, a alcaparra e a bucha. Por sua vez o pólen
tem a aparência de um pó amarelo e tem um grande valor alimentar.
Flor da rosa selvagem
Flor da coloquintida
Flor da papaia
Flor da banana
Flor do rábano
Flor da alcaparra
Flor da bucha
Outros Vegetais
A ti (planta liliácia da China cujas raízes são comestíveis), a
mandioca (também conhecida por cassava, ou tapioca), a túlipa-brava e a
cabaceira-brava são outras plantas comestíveis que se identificam com
facilidade e crescem nas regiões tropicais.
Ti – Encontra-se nos climas tropicais, especialmente nas ilhas
do Sul do Pacífico. É cultivada em vastas áreas da Ásia Tropical. Quer
cultivada, quer brava, atinge de 1,80 m
a 4,5 m de altura. Tem folhas grandes, grosseiras, brilhantes, parecidas com o
couro e amontoadas no topo de caules grossos. As folhas são verdes e às vezes
avermelhadas. Esta planta dá um cacho grande de flores semelhante a uma pluma
normalmente pendentes. Produz bagas que ficam vermelhas quando maduras. O
rizoma carnudo é comestível e cheio de amido e deve ser assado no forno.
Mandioca, ou Tapioca – Encontra-se em todos os climas
tropicais, especialmente em zonas húmidas. Atinge 0,90 m a 2,70 m de altura,
tem os caules nodosos e as folhas são palmadas. Há dois tipos de mandioca que
têm raízes comestíveis, a amarga e a doce. A Mandioca-Amarga é a variedade mais
vulgar em muitas áreas e é venenosa se não for cozinhada. Se for encontrada uma
raiz de Mandioca-Amarga, reduz-se a polpa e coze-se durante, pelo menos, meia
hora, a fermentação também elimina o veneno. Pode-se fazer bolachas com a polpa
húmida e cozem-se no forno. Outro processo de cozinhar esta variedade amarga
consiste em cozer as raízes em grandes bocados durante uma hora e depois
descascá-las e ralá-las. Amassa-se a polpa com água e espreme-se para lhe
extrair o sumo leitoso. Coze-se em vapor para a transformar numa massa
plástica. Enrola-se em pequenas bolas e achatam-se para fazer bolachas.
Secam-se as bolachas ao sol e comem-se cozidas ou assadas no forno. As raízes
da Mandioca-Doce podem ser comidas ao natural, assadas no forno como um vegetal
ou transformadas em farinha. Pode-se usar esta farinha para fazer tostas ou as
bolachas anteriormente descritas.
Túlipa-Brava – Encontra-se na Ásia Menor e na Ásia Central. O
bolbo desta planta pode ser cozinhado e comido como um substituto das batatas.
A planta dá flores de vida curta na Primavera que se parecem com a túlipa
vulgar dos jardins, embora sejam mais pequenas que as desta. Quando não tem
flor vermelha, amarela ou alaranjada, pode-se ver uma cápsula de sementes como
uma sua característica identificadora.
Cabaceira-Brava – É um dos membros da família das abóboras e
cresce tal como a melancia, o cantalupo (melão com o interior cor de
laranja-avermelhada e casca rugosa), e o pepino. É largamente cultivada nas
zonas tropicais e pode ser encontrada em estado selvagem em hortas velhas ou
clareiras. A planta tem folhas de 7,5 cm a 20 cm de largura e o fruto é
cilíndrico, liso e cheio de sementes. Coze-se e come-se enquanto estiver meio
madura. Comem-se as raízes tenras, as flores e as folhas novas depois de as
cozinhar. As pevides podem ser assadas e comidas como se fossem amendoins.
Alface-D’Água – Cresce em todo o Velho Mundo Tropical, quer na
África, quer na Ásia, e nas zonas tropicais do Novo Mundo desde a Flórida à
América do Sul. Apenas se encontra nos locais muito húmidos, normalmente como
uma planta aquática flutuante. Encontra-se nos lagos tranquilos, charcos e
águas estagnadas e procura-se as pequenas plântulas que crescem nos bordos das
suas folhas. Estas têm a forma de uma roseta e muitas vezes cobrem largas áreas
nas regiões onde se encontram. As folhas da planta parecem-se muito com as da
alface e são muito tenras. Cozem-se as folhas antes de as comer.
Lírio-Tódão – Cresce na água doce, lagos, charcos e cursos de
água lentos, desde a bacia do Nilo e através da Ásia até à China, ao Japão e ao
Sul da India. Também cresce nas filipinas, na Indonésia, no Norte da Austrália
e no Leste dos Estados Unidos. As folhas do lírio-tódão têm a forma de escudo,
com 30 cm a 90 cm de largura. Erguem-se cerca de 1,5 m a 1,80 m acima das águas
e dão flores cor-de-rosa, brancas ou amarelas de 10 cm a 15 cm de diâmetro.
Comem-se os pedúnculos novos e as folhas, depois de cozinhados, mas retira-se a
camada rugosa exterior dos pedúnculos novos antes de os cozinhar ou comer. As
sementes também são comestíveis quando maduras. Retira-se-lhes o embrião amargoso
e depois coze-se ou assa-se no forno. As raízes que atingem cerca de 15 m de
comprimento, com tumefacções tuberculosas, também são comestíveis. Cozem-se
estes tubérculos e comem-se como se fossem batatas.
Líquenes – Os líquenes têm, possivelmente, o mais elevado valor
alimentar de todas as plantas do Árctico. Alguns líquenes contêm um ácido
amargoso que pode causar náuseas e grave irritação interna se forem comidos
crus. Contudo demolhar e aferventar as plantas em água retira-lhes esse ácido.
Podem ser secas assando-as lentamente numa caçarola. Os líquenes podem ser
reduzidos a pó demolhando-os de um dia para o outro e deixando-os secar.
Esmaga-se os líquenes secos com uma pedra e demolha-se o pó durante algumas horas.
Coze-se até se formar uma geleia. Usa-se esta geleia para engrossar as sopas e
vegetais estufados. O líquen das rochas é um disco irregular, grosso e
encourado, com 3 cm ou mais de diâmetro. É preto, castanho ou acinzentado. O
disco está ligado à rocha por um pequeno pedúnculo central. Este líquen
nutritivo é macio quando demolhado e duro e quebradiço quando seco.
Mescal – Esta planta (cacto originário do México) aparece na
Europa, na África, na Ásia, no México e nas Indias Ocidentais. É uma planta
típica do deserto, mas também cresce em áreas tropicais húmidas. O mescal,
quando completamente desenvolvido, tem folhas grossas e duras com pontas
robustas e afiadas crescendo em roseta. No centro encontra-se um pedúnculo que
cresce como uma vela para produzir um botão floral. Este pedúnculo ou rebento é
a parte comestível. Escolhe-se os cactos que tenham flores não completamente
desenvolvidas e assa-se o rebento. Este contém camadas fibrosas cor de melaço
de sabor doce.
Abóbora-brava-do-deserto -
Esta planta rastejante desenvolve-se com abundância no deserto do Saara,
na Arábia e na costa Sudoeste da India e pertence à família das abóboras. Dá um
caule rastejante de 2,5 m a 3 m de comprimento e uma abóbora que atinge o
tamanho de uma laranja. As pevides são comestíveis, sendo assadas ou cozidas.
As flores também podem ser comidas e os pedúnculos dos rebentos cheios de água
podem ser mascados.
Figueira-do-Inferno – Esta planta é nativa da América, mas
cresce em muitos desertos e áreas de costa, excepto no Ártico. Pode ser
encontrada no Sudoeste dos Estados Unidos, no México, na América do Sul e ao
longo das costas do Mediterrâneo. Tem um pedúnculo grosso com cerca de 3 cm de
diâmetro, o qual está cheio de água. O exterior está coberto com tufos espaçados
de espinhos muito acerados e a planta dá flores vermelhas e amarelas. Esta
planta pode ser confundida com outras espécies de plantas do tipo cacto,
grossas e carnudas, especialmente em África. O trovisco da África parece-se com
um cacto, mas contém um suco leitoso e venenoso. A figueira-do.inferno nunca dá
suco leitoso. O fruto em forma de ovo que cresce no topo do cacto é comestível.
Decepa-se a parte superior do fruto, descasca-se e come-se o interior. As
folhas da figueira-do-inferno também são comestíveis. Arrancam-se os espinhos e
corta-se às tiras segundo o comprimento, como se fossem feijão-verde. Comem-se
ao natural ou cozidas.
Árvores, Rebentos e Rizomas
Incluem o polivalente Bambu, o Imbondeiro, a Árvore-do-Rábano e muitas
variedades de Palmeiras.
Bambu – Esta planta dá-se nas áreas húmidas das zonas
temperadas e tropicais. Aparece nas clareiras, em redor das hortas abandonadas,
nas florestas e ao longo de rios e ribeiros. O Bambu faz lembrar o milho e a
cana-de-açúcar. Os colmos maduros são mais resistentes e lenhosos, enquanto os
rebentos novos são tenros e suculentos. Corta-se estes rebentos novos como se
fossem espargos e come-se as pontas macias depois de as cozer. Os rebentos
cortados de fresco são amargos, mas uma segunda mudança de água retira-lhes o
amargor. Retira-se a membrana dura que protege a raiz antes de a comer. As
sementes de Bambu florido também são comestíveis. Pulverizam-se, junta-se água,
amassam-se e fazem-se bolachas ou coze-se a massa como se fosse arroz. Os
colmos maduros e lenhosos do Bambu podem também ser usados na construção de
abrigos, jangadas e utensílios de cozinha.
Imbondeiro – Esta árvore encontra-se nos bosques abertos de
toda a África tropical. Pode ser identificada pelo enorme diâmetro do seu
tronco dilatado e atarracado. Uma destas árvores maduras de 18 m de altura pode
ter um tronco de 9 m de diâmetro. Dá grandes flores brancas com cerca de 7 cm
de diâmetro que pendem da árvore desordenadamente. A árvore também dá um fruto
polpudo e farinhento com numerosas pevides. Estas são comestíveis (a polpa
branca do fruto também é comestível, tem um sabor agridoce e mata a sede) e com
as folhas faz-se uma sopa de vegetais.
Árvore-do-Rábano – Esta planta tropical é nativa da India, mas
encontra-se espalhada por outras zonas tropicais no do Sul da Ásia, na África e
na América. Procura-se em campos e hortas abandonadas e na orla das florestas
por uma árvore de 4,5 m a 13,5 m de altura. As folhas parecem fetos e quer as
novas quer as velhas podem comer-se ao natural ou cozinhadas, conforme a sua
dureza. Na ponta dos ramos estão as flores e os frutos compridos e pendentes
semelhantes a feijões gigantes. Cortam-se em pedaços pequenos e cozem-se como
se fossem feijão-verde. As vagens novas podem ser mastigadas enquanto frescas.
As raízes desta planta são acres e podem ser moídas para fazer tempero, melhor
que o rábano autêntico.
Palmeiras – Há pelo menos mil e quinhentas espécies de
palmeiras por todo o mundo tropical. Crescem em quase todos os habitats
concebíveis, costas, pântanos, desertos, capinzais e selva. As palmeiras variam
em tamanho, indo de poucas dezenas de centímetros a 30 m de altura. Algumas são
trepadoras, tal como as palmeiras de rota (com elas fazem-se esteiras, velas de
embarcação e empalham-se as chamadas cadeiras de palhinha). As palmeiras
apresentam-se sob diferentes formas, mas
geralmente são fáceis de identificar. As folhas são de dois tipos principais:
pinulada (como as penas), tal como a tamareira, ou palmada (como uma mão de
palmípede), tal como a palmeira-de-leque ou o palmito.
O repolho (rebento terminal) ou ponta de crescimento da maior parte
das palmeiras é comestível, quer cozido, quer ao natural. Localiza-se no topo
do tronco, muitas vezes enterrado não muito profundamente, mas encerrado na
coroa de folhas ou nas baínhas dos pecíolos das folhas. Alguns dos repolhos,
mas não todos, são amargos. A seiva de muitas palmeiras é bebível e alimentícia.
No entanto, o cheiro, sobretudo quando fermenta, é enjoativo. Os frutos das
palmeiras aparecem geralmente em cachos abaixo da coroa das folhas. Os frutos
de todas as palmeiras do Novo Mundo são comestíveis, embora muitos sejam
lenhosos e, portanto, intragáveis. Nenhum deles é venenoso. Os frutos de muitas
das palmeiras do Velho Mundo, como da palmeira rabo-de-peixe e
palmeiras-açucareiras (tipo de palmeira cujas seivas fornecem até 15% de um
açucar acastanhado, nomeadamente a Arenga Ponata, abundante na Malásia e nas
Filipinas, e o Borassus Flabellifer, da India e da Indonésia) contêm
microscópicos cristais urticantes que provocam imediatamente dores intensas se
ingeridos. Mas os frutos da maior parte das palmeiras do Velho Mundo são
comestíveis, se não forem demasiado lenhosos são comestiveis.
Sagueiro - Enormes quantidades de amido comestível abundam nos
troncos do sagueiro (palmeira das Molucas cujo tronco contém uma farinha
alimentar, chamada sagu), da palmeira-açucareira, da palmeira-rabo-de-peixe e
da palmeira-buri gigante. As palmeiras
aparecem principalmente no Sueste da Ásia e nas ilhas vizinhas da Indonésia.
Outra planta, a cica, aparece na mesma área e o seu tronco grosso produz
bastante amido. A cica semelhante à palmeira, parece um cruzamento de feto
arbóreo com palmeira. A medula do sagueiro é usada como alimento no Sudoeste do
Pacífico e no Sueste asiático. Cresce espontaneamente em quase todos os
pântanos e na maior parte dos ribeiros e lagos. É muitas vezes cultivado pelos
nativos nas terras altas. Os sagueiros atingem 7,5 m de altura e 60 cm de
grossura (podendo atingir 10 m de altura e 1 m ou mais de diâmetro e 300kg a
400kg de medula). As folhas têm uma grossa nervura central com espinhos
compridos. Derruba-se a árvore antes de florir (de preferência as mais altas
que apresentem um pó amarelado na base das folhas). Depois retira-se a casca
exterior, pondo à vista a medula interior. Amassa-se numa cuba feita com a base
do tronco do sagueiro. Deixa-se a água do amido escorrer para outra cuba de
sagueiro, onde o amido se precipitará em farinha fina. Despeja-se o excesso de
água. Cozinha-se como se fosse farinha de aveia, cozendo-as em água até
engrossar. Deitam-se colheradas desta papa em folhas e deixa-se arrefecer.
Estes bolos gelatinosos podem ser comidos imediatamente ou guardados durante
vários dias. Também se podem fazer panquecas de sagu, cozendo-as sobre as
pedras em potes. Podem cozer-se no forno fatias da medula.
Coqueiro - O coqueiro é largamente cultivado e cresce
espontaneamente na maior parte das zonas tropicais húmidas, especialmente na
costa leste da África, na América tropical, na Ásia e nas ilhas do Pacífico
Sul. Aparece mais vulgarmente próximo das costas, mas às vezes surge a alguma
distância para o interior. Não abunda ao longo das costas desérticas,
especialmente nas costas ocidentais das áreas continentais. O repolho, ou o
botão germinal do coqueiro, é um excelente vegetal, cozido ou ao natural. A
esta delícia també, é chamada a “salada dos milionários”. Toda ou parte da
casca dos cocos novos pode ser doce; se for o caso, masca-se como se fosse
cana. Também se bebe o leite do coco. Pode-se obter mais de 1 litro de um
líquido frio de um coco novo, especialmente no estado de geleia, quando a polpa
está mole. Um coco maduro gorgolejará quando sacudido próximo da orelha. No
entanto, não se deve beber se os cocos forem muito novos ou demasiado velhos.
Rala-se ou corta-se em pedaços a polpa quando sólida, o que a tornará mais
facilmente digerível. Os cocos caídos germinam onde caem. Nestes, utilizam-se o
leite e a polpa, mas a cavidade está cheia com uma massa esponjosa chamada pão.
Come-se ao natural ou torrado numa concha sobre o fogo. Sabe bem e é muito
alimentício. Comem-se os rebentos como aipo. Há muitos outros aproveitamentos
de sobrevivência para o coqueiro. O óleo de coco é um bom preventivo contra as
queimaduras solares, bem como um repelente para larvas e insectos. Também pode
ser usado para cozinhar. Além disto, o óleo de coco é um profiláctico contra
lesões provocadas pela água salgada e inchaços. Antes de se ir pescar num
recife, besunta-se as pernas e os pés com óleo para manter a pele em boas
condições, mesmo que se permaneça na água salgada durante muitas horas. Pode-se
obter óleo de coco com facilidade expondo a sua polpa ao sol. O óleo correrá
mais rapidamente se for ralada ou triturada a polpa antes de ser colocada ao
sol. Também se pode obter óleo aquecendo a polpa do coco em fogo brando. Se
existir um vaso para cozinhar ou uma secção cortada de um bambu, pode-se cozer
a polpa do coco em água. Quando a mistura esfriar, o óleo virá ao de cima.
Cogumelos comestíveis
Bufa-de-lobo – Parece uma bola de futebol. Tem cerca de 30 cm
de largura, é branco e tijo e amarelece com o decorrer do tempo.
Boleta – Tem um chapéu acastanhado, um pé volumoso e carne
branca.
Hoenbuehelia Petaloides – Tem uma forma de trompa ou de funil.
Possui um chapéu áspero e rugoso castanho-escuro e um pé macio cónico e
cinzento.
Cogumelo-ouriço - Possui
espinhas em vez de lâminas ou poros.
Lingua de boi – É um cogumelo das árvores. Tem um chapéu
vermelho, rosado e com textura rugosa no pé. Parece-se com uma língua com sumo
vermelho. Tem sabor áspero e amargo.
Polyporus Sulphureus – Tem cor amarelo-alaranjada brilhante. É
esponjoso e tem a carne amarelada.
Morquela – Faz lembrar um cérebro ou um coral.
Curiosidades
Preparado contra a fome – O filósofo Epiménides que viveu 50
anos numa caverna, sem meios aparentes de alimentação, legou ao mundo um
específico contra a fome, específico esse de grande actualidade nesta época de
carestia, e que um jornal inglês há tempos publicou. A receita do específico é
a seguinte:
“Assam-se umas cebolas, picam-se bem e misturam-se com uma quinta
parte de cabeças de dormideiras. Amassa-se bem esta mistura com um pouco de mel
e, depois, fazem-se, com a dita pasta, umas pilulas do tamanho de azeitonas”.
Segundo o mencionado filósofo, não há ninguém que morra de fome
tomando uma destas pílulas às oito horas da manhã e outra às quatro da tarde.
Quem quiser, pode experimentar, porque o específico não é caro nem difícil de
fabricar.
Escolha de sementes – Deve escolher-se a melhor espiga de trigo
em qualquer campo e aproveitar apenas os grãos do meio da espiga, que são os
mais bem nutridos. A semente assim escolhida, está calculado que produz na
primeira geração plantas de dez espigas cada uma. Na segunda geração o produto
é de 39 espigas; na terceira de 52, na quarta de 80. E não é tudo: na primeira
geração, cada espiga produz 45 grãos; na segunda 76; na terceira 9ª e na quarta
123.
Como
cozinhar vegetais – Demolhar, escaldar, cozer ou “branquear” são processos
de lhes melhorar o sabor. As circunstâncias e a natureza dos alimentos ditam o
processo . As bolotas podem ser apaladadas através do “branqueamento” (o
“branqueamento” faz-se esmagando o alimento num tipo qualquer de passador e
vertendo água quente sobre ele).
HORTALIÇAS –
Coze-se as folhas, caules e rebentos até ficarem macias. Se o alimento for
amargoso, muda-se a água várias vezes para ajudar a eliminar esse sabor.
RAÍZES E
TUBÉRCULOS – Podem ser cozidos, mas assam-se no forno e na brasa mais
facilmente. Algumas raízes e tubérculos têm de ser cozidos para lhes eliminar
substâncias tóxicas, tais como os cristais do ácido oxálico.
NOZES – A
maior parte das nozes podem ser comidas ao natural, mas algumas, tais como as
bolotas, são melhores esmagadas e depois ligeiramente assadas. As castanhas são
saborosas quer assadas na brasa, quer cozidas em vapor, quer assadas no forno.
GRÃOS E
SEMENTES – São mais saborosos quando ligeiramente assados, mas também podem ser
comidos ao natural. Os grãos e as sementes podem ser convertidos em pasta ou
farinha.
SEIVA –
Pode-se desidratar qualquer seiva doce convertendo-a em xarope. Retira-se a
água através da fervura.
FRUTOS –
Assam-se os de casca dura e espessa e cozem-se os sumarentos. Muitos dos
frutos, contudo, são saborosos ao natural.
Não esqueçam, apenas se devem ingerir as plantas que
realmente temos a certeza que conhecemos, nunca devemos ingerir nenhuma quando
existirem incertezas.
Boas caminhadas
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