Fauna e Flora
Fogos
Nas nossas casas parece que já não utilizamos o fogo e que em muitos
casos substituímo-lo por electricidade. Mesmo assim, a designação de nossas
casas depende do local onde se coloca o fogo. Nos nossos aquecedores continuam
a arder as chamas e na maioria das cozinhas também.
à cerca de meio milhão de anos atrás, o nosso antepassado, o homo
herectus já utilizava o fogo, o que o define com toda a segurança como um homem
inteligente.
Desde o período paleolítico
inferior, até aos nossos dias, o fogo nunca deixou de nos acompanhar. Foi
fundamental no momento de cozinhar alimentos e de nos proporcionar calor.
Por isso, trás 500.000 anos connosco, converteu-se num factor
determinante do bem estar e do conforto.
Quando chegamos a casa e ligamos a TV unicamente para nos fazer
companhia, estamos a responder a uma necessidade milenar do conforto e da
segurança que oferece uma fogueira.
Se tivermos a sorte de conhecer outras culturas, nas quais a televisão
não é algo cotidiano, poderemos ver como as famílias se sentam em circulo à sua
volta e o aparelho encontra-se no centro da sala e não contra uma parede como é
nosso costume.
Com tudo isto só quero demonstrar que o fogo além de ser importante
para o nosso corpo, também o é para a nossa mente proporcionando-nos a sensação
de estar em casa apesar da distância que poderemos estar dela.
Este é o motivo pelo qual, mesmo em pleno verão, quando nos
encontramos no campo, sentimos a necessidade, o impulso, de fazer uma fogueira,
porque diante dela relaxamos e deixamo-nos hipnotizar pelo baile magnético das
chamas.
No entanto devemos ter consciência que o fogo é um luxo e muitas vezes
um capricho a que não nos devemos permitir. Numa infinidade de lugares é
proibido acender fogueiras e em determinadas épocas o risco de incêndios
florestais aconselha a que não se faça fogo.
No próximo artigo voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas
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