Quimioprofilaxia anti-palúdica
Houve um tempo em que
medicamentos relativamente inofensivos, tais como a cloroquina (Nivaquine), a
pirimetamina (Daraprim) e o proguanil (Pludrine), proporcionavam um elevado grau
de protecção contra os insectos causadores do paludismo.
No entanto, o rápido
aparecimento de estirpes de P. Falciparum resistentes, tornaram a
quimioprofilaxia mito mais difícil.
Em particular, as estirpes de P. Falciparum resistentes
à cloroquina, são as que predominam na maior parte do Trópico, excepto no
México, América Central, Canal do Panamá, Haiti, partes da África Ocidental e
Médio Oriente. A eficácia da quimioprofilaxia é significativamente reduzida se
os viajantes não tomarem regularmente os seus comprimidose e sobretudo, se não os
continuarem a tomar durante as quatro semanas seguintes ao regresso.
Quando o viajante
sofre de vómitos ou diarreia (diarreia do viajante) a absorção dos medicamentos
será dificultada. Ao ser eleito o regime quimioprofilático deve-se ter presente
o risco de contrair paludismo perante o risco de sofrer efeitos indesejáveis
devido aos medicamentos usados. Isto verifica-se bem no caso da Mefloquina
(Lariam), que já deu lugar a incendiários debates.
Ainda que a Mefloquina
tenha provavelmente o dobro da eficácia
do que a combinação de Cloroquina e proguanil para prevenir a malária em
África, a incidência e gravidade dos seus efeitos indesejáveis, especialmente
em mulheres jovens, é maior.
No próximo artigo
voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas
Sem comentários:
Enviar um comentário
comentários