Avaliação de risco
Nos países palúdicos
as zonas de transmissão da doença podem ter uma distribuição desigual,
dependendo de factores ambientais, como a temperatura, a altitude, a vegetação,
assim como da estação do ano.
Portanto, não existe transmissão da malária em
algumas capitais de países africanos que se encontram a altitudes elevadas,
como é o caso de Addis Abeba e de Nairobi, e noutras zonas a transmissão
verifica-se apenas durante uma breve estação das chuvas.
Na medida do possível,
deve-se obter aconselhamento local e fiável sobre a transmissão do paludismo na
zona na altura que vai ocorrer a expedição. Inclusivé estando-se numa zona onde
existe transmissão, o risco de se ser picado por um mosquito transmissor de Plasmodium
pode oscilar desde menos de uma picadela por ano, até mais de uma picadela por
noite.
A probabilidade de contraír a malária durante
uma visita de duas semanas, nas quais não se adoptam medidas preventivas,
estima-se entre 0,2% no Quénia e 1% na África Ocidental.
As pessoas
especialmente vulneráveis à malária devem considerar seriamente se necessitam
ou não de visitar a zona palúdica. Entre estas pessoas estão as mulheres
grávidas, as crianças pequenas, os esplenectomizados e qualquer outra pessoa imunocomprometida.
No próximo artigo
voltaremos a este tema, até lá...
Boas caminhadas
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