HIV e SIDA
Os vírus HIV1 e HIV2
são retrovírus que invadem determinados glóbulos brancos do ser humano (os
linfócitos T4 ou CD4) que se multiplicam neles e de seguida destroem-nos.
Isto conduz gradualmente à destruição do sistema imunitário do organismo, o que
torna o paciente susceptível de contrair
numerosas infecções e cancros aos quais normalmente seria resistente.
Quando os pacientes
acabam por ficar imunodeficientes devido à infecção por HIV, diz-se que padecem
do síndroma de imunodeficiência adquirida (SIDA).
A infecção por HIV é
básicamente uma infecção venérea, ou seja, transmite-se por via sexual.
Qualquer actividade sexual promíscua não protegida (quer dizer, sem
preservativo) acarreta sempre um risco de infecção pelo HIV.
Estes retrovírus
também se podem transmitir por transfusões de sangue ou de produtos hemáticos
(derivados do sangue) se estes não forem submetidos ao controle correspondente;
devido ao uso de drogas por via intravenosa, se forem partilhadas as agulhas ou
as seringas com pessoas infectadas; por picadelas acidentais com agulhas
contaminadas (exposição percutânea); e através da placenta desde a mãe ao feto.
No entanto, o vírus é
pouco resistente e não sobrevive muito tempo fora do sangue ou dos tecidos
corporais. Não se transmite pelo ar em forma de aerosol, nem pela picada de
insectos, nem por cumprimentar outra pessoa dando-lhe a mão, nem por usar o
vaso sanitário (retrete).
No próximo artigo
voltaremos a este tema. Até lá...
Boas caminhadas
Sem comentários:
Enviar um comentário
comentários