Resgate de vítimas em
avalanches
métodos de busca com os ARVA
Método direcional misto
Com muita prática e
tendo presente como funcionam estes aparelhos, pode-se optimizar o método direcional
para reduzir o tempo de busca. Baseamo-nos neste caso, não apenas no
conhecimento da forma como se propagam as ondas emitidas pelos aparelhos, mas
também nas alterações de volume que se originam com as mudanças de direcção e
distância.
. Inicialmente, quando
se recebe o primeiro sinal, orienta-se o ARVA da mesma forma que em todos os
métodos, para procurar a posição em que o sinal seja mais intenso.
. De seguida faz-se a
deslocação com o ARVA perpendicularmente para os dois lados desta posição
inicial de máxima recepção, observando as alterações de volume. Estas
alterações podem ser de três tipos em função da posição das antenas do emissor
e do receptor, e a trajectória de busca varia em cada um desses tipos de
recepção:
1. Quando nos
deslocamos, o sinal diminui para ambos os lados; é o caso excepcional em que as
antenas se enfrentam, portanto a vítima encontra-se em linha recta. Avança-se
para confirmar, pois a vítima poderá estar na direcção oposta.
2. O sinal aumenta
quando nos deslocamos para um lado, mas diminui quando nos deslocamos para o
lado contrário; as antenas encontram-se paralelas, a direcção a seguir será
então aquela em que o sinal aumenta, este é o caso em que ganhamos tempo, pois
evita dar a volta a que nos obriga o método direcional.
3. Em nenhum dos dois
lados se verifica uma variação significativa de volume; as antenas encontram-se
noutra posição, e neste caso segue-se o método direcional.
No próximo artigo
voltaremos a esta temática. Até lá...
Boas caminhadas
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